01/08/2018 / FONTE: CNSeg Confira a entrevista com o economista, ecologista e jurado do Prêmio de Inovação em Seguros da CNseg, Sergio Besserman:
Como você encara o estágio da cultura da prevenção ao risco no Brasil?
A cultura de prevenção ao risco no Brasil ainda é muito incipiente. Muitos fatores, econômicos, sociais, históricos, e até antropológicos, respondem por essa falta. Mas temos visto sinais de que essa realidade possa estar começando a mudar.
Na sua opinião, qual a importância de se promover a inovação no mercado segurador?
A inovação no mercado segurador, além de tornar mais adequadas e amigáveis as relações com os clientes, tem o imenso mérito de propiciar a disseminação da cultura de gerenciamento de risco, especialmente entre os mais jovens.
Como você entende o papel do seguro no desenvolvimento da sociedade?
A ciência ainda não desvendou o fenômeno da consciência, mas grandes avanços foram feitos nos últimos anos, por filósofos, neurocientistas e até matemáticos e físicos. Essa será uma das grandes aventuras das próximas décadas. Antônio Dámasio, um dos mais conceituados neurocientistas da atualidade, considera a consciência profundamente ligada ao tempo. Somos tão mais conscientes quanto mais nos compreendemos e agimos em função de nossa compreensão da história e de nossas esperanças, investimentos e desejos para o futuro.
Para além dos aspectos práticos, o papel do seguro em uma sociedade está fortemente correlacionada à quão consciente ela é.
Que outras iniciativas como o Prêmio da CNseg podem contribuir para o desenvolvimento da cultura do seguro?
O principal fator para o desenvolvimento da cultura do seguro é a maior valorização do conhecimento e da educação na sociedade.Que conselho você daria para um profissional que pretende desenvolver um projeto de inovação no setor segurador?Se colocar na posição do cliente.