EXAME DE COVIC COVID19

Bem Paraná – Rodolfo Luis Kowalski | 23/11/2022 às 23:0

O boletim semanal do Infogripe, divulgado nesta quarta-feira (23) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), revela um aumento de casos de Covid-19 entre os registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A situação é observada em todas as regiões do país, inclusive no Paraná e em Curitiba – embora esse crescimento seja mais acentuado até o momento no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraíba.

Com relação à incidência dos casos de SRAG, a Fiocruz aponta que no Paraná a tendência, por ora, é de estabilidade no longo prazo. Em semanas anteriores, no entanto, essa tendência era de queda. Além disso, também preocupa o fato de o aumento de notificações se dar justamente entre um dos grupos de maior risco, que é a população idosa (com 60 anos ou mais de idade).

Na capital paranaense, por outro lado, desde a semana 40 a incidência (por 100 mil habitantes) está em alta, tendo voltado a ficar acima de três casos para cada 100 mil habitantes após mais de dois meses.

Dessa forma, a tendência de longo prazo apontada pela Fiocruz é de alta nas notificações, com o problema, neste momento, avançando principalmente entre as populações mais jovens (com o público entre e 10 e 19 anos e a faixa entre 30 e 39 anos).

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 46, período de 13 a 19 de novembro, a análise tem como base dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 21 de novembro.

Ainda conforme o boletim InfoGripe, chama a atenção, especialmente, o aumento de Sars-CoV-2 (Covid-19) entre os casos positivos de SRAG. Por isso, o pesquisador Marcelo Gomes defende a importância de medidas de proteção.

“Para diminuir a transmissão do vírus, é extremamente importante que a população retome o uso de máscaras adequadas em situações de maior exposição, como transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações e nas unidades de saúde. Além disso, estar com a vacinação em dia é fundamental para diminuir o risco de agravamento da doença“, reforça o coordenador do InfoGripe.