Folha de S.Paulo – 03/05/2018A coluna Mercado Aberto, da Folha de S.Paulo, informa que a crise econômica dos últimos anos levou empresas de pequeno porte a deixarem de contratar seguros e, com isso, a receita com a venda de contratos que cobrem incêndios teve sucessivas quedas.Um evento como o fogo no edifício Wilton Paes de Almeida, no centro de São Paulo, não influencia a busca por apólices, afirma Danilo Silveira, diretor da comissão de riscos da FenSeg. Há pouco impacto porque o produto já é conhecido, diz ele.Para as pequenas empresas, o custo de ter um plano pode ser relativamente alto e, com a instabilidade na economia, os responsáveis deixaram de contratar, afirma José Varanda, da Escola Nacional de Seguros. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com 2017, o total arrecadado com apólices diminuiu 1%.Foi a segunda queda consecutiva. O desempenho foi 9% pior no começo do ano passado, na comparação com o mesmo período de 2016. A sinistralidade (incêndios de patrimônio dos clientes) gira em torno de 0,4%, diz Silveira. “É uma frequência baixa, mas a periculosidade é muito alta, os danos são severos.”
Fonte:
https://www.sindsegsp.org.br/site/noticia-texto.aspx?id=29926