Notícias | 16 de novembro de 2022 | Fonte: CQCS l Ítalo Menezes

Um iate a motor, de 39 metros, avaliado em R$ 250 milhões, afundou na costa da Marina de Catanzaro, na Itália. Segundo a imprensa italiana, 9 pessoas estavam a bordo no momento do desastre, mas todas foram resgatadas com vida, antes da embarcação afundar. O Seguro Náutico cobriria os danos. As informações são do site UOL.

De acordo com a Guarda Costeira local, o iate fazia um trajeto de Gallipoli a Milazzo e começou a apresentar problemas dois dias antes do naufrágio. As vítimas foram resgatadas, mas o procedimento de reboque do veículo foi prejudicado pelas condições climáticas, que afastou a embarcação do local em que estava e afundasse horas depois, após receber muita água. As investigações pra descobrir as razões do incidente já estão em curso.

Em entrevista ao CQCS, o Advogado, Corretor de Seguros e Diretor do Sincor-DF, Dorival Alves ressalta que o ocorrido destaca a extrema necessidade de contratação de uma apólice de seguro para embarcações do tipo. “Quando se adquire uma embarcação de recreio, seu objetivo é desfrutar dos bons momentos e deixar para trás as preocupações e tensões do dia a dia. No entanto, esse patrimônio também está sujeito a imprevistos e para a tranquilidade do proprietário é necessário a contratação de um seguro capaz de fazer frente aos riscos”, disse.

O especialista lembra que além das coberturas básicas de perda total, roubo e furto qualificado, assistência, salvamento e avaria parcial, o Seguro Náutico oferece coberturas adicionais para roubo e furto qualificado de equipamentos e acessórios fixos, participação em regatas; remoção de destroços e despesas extraordinárias, indenização para fazer frente às despesas com taxas, licenciamento, seguro e outros gastos com a nova embarcação que o segurado vier a adquirir, em caso de perda total da embarcação segurada ou ainda para cobrir custos de regularização da embarcação sinistrada, além de despensa de locomoção em geral quando decorrentes de sinistro coberto pela apólice.

Dorival destaca que dependendo da seguradora o proprietário pode proteger a sua embarcação em território nacional. “Essa proteção protege a embarcação de recreio em todo território nacional com valor de indenização variável até RS 5 milhões, considerando cobertura básica + Responsabilidade Civil. O valor a ser pago pelo Seguro Náutico depende de uma série de fatores, como modelo, ano de fabricação, localidade em que navega, histórico do segurado, entre outros”, comentou.

Por fim, o Diretor do Sincor-DF lembra que há coberturas para embarcações navegando fora do Brasil desde que a cobertura geográfica respeite as autonomias e restrições das embarcações, bem como as determinações da Capitania dos Portos. “Em suma, o Seguro Náutico é muito parecido com o seguro de automóvel. A apólice pode incluir cobertura para danos ao seu barco ou ao seus equipamentos, bem como lesões a pessoas e danos à propriedade de outrem ou outros barcos”, finalizou.