CQCS – 13/02/2017Nos doze meses terminados em dezembro de 2016, o setor de saúde suplementar perdeu 1,5 milhão de beneficiários de planos de assistência médicaO mercado de saúde suplementar contabilizou 69,9 milhões de beneficiários em dezembro de 2016, com redução de 1,7% na comparação com dezembro de 2015. Os planos de assistência médica totalizaram 47,9 milhões de beneficiários (68,5% do mercado) e tiveram retração de 3,1%.Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016, o setor de saúde suplementar perdeu 1,5 milhão de beneficiários de planos de assistência médica. Vale ressaltar que nos planos de assistência médica, o resultado demonstra que o ritmo de desaceleração permanece estável, considerando que a taxa de variação foi de -3,1% nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016 comparando-se a taxa de -3,1%, no igual período terminado em setembro de 2016.Como reflexo da crise econômica enfrentada pelo país, os planos empresariais registraram uma redução de 3,2% de dezembro de 2015 a dezembro de 2016, em um cenário que apresenta mais de 12 milhões de desempregados.”A contratação de um plano de saúde depende de dois fatores: renda e emprego. Há uma clara relação entre a dinâmica do mercado de trabalho e o desenvolvimento do mercado de saúde suplementar. Para que haja recuperação do setor, é necessária a retomada das atividades econômicas, a volta das vagas formais de emprego e, consequentemente o acesso ao plano de saúde. E tudo isso passa pela aprovação das propostas de reformas estruturais, como da previdência”, avalia Solange Beatriz Palheiro Mendes, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).Na contramão da crise – Os planos exclusivamente odontológicos, com 22,0 milhões de beneficiários (31,5% do mercado), aumentaram 1,4%. Nos últimos doze meses terminados em dezembro de 2016, o segmento absorveu 312 mil novos beneficiários.