Valor Econômico – 23/08/2018O Valor Econômico destaca que, depois de quase cinco anos sob impacto de uma “tempestade perfeita”, com a crise na indústria petroleira brasileira e a queda nas cotações internacionais da commodity, as perspectivas para os seguros de óleo e gás começam a melhorar e os próximos anos podem ser bastante positivos para esse ramo, segundo especialistas e executivos do setor.Entre 2013 e 2017 os prêmios emitidos em seguros de riscos de petróleo caíram mais de 60%, mas os problemas que afetaram o setor já estão se diluindo. A indústria virou a página dos escândalos de corrupção, o preço internacional do barril voltou a um patamar lucrativo para produtores, a economia brasileira saiu da recessão, s investimentos em operações no país foram destravados com mudanças de regras e o governo retomou a agenda de leilões de blocos de exploração. A questão agora é qual o potencial de expansão do ramo, ou seja, a velocidade e o tamanho da retomada. As estimativas variam: para alguns, o crescimento poderia ser de 60% em cinco anos; já outros, veem a possibilidade de o mercado dobrar de tamanho em três anos.Um cenário, no entanto, parece certo: os prêmios devem voltar, ao menos, para o patamar de 2013, melhor momento na década. Isso significa retomar um valor acima de R$ 720 milhões anuais. “Acho que em três ou quatro anos a gente consegue voltar ao tamanho do mercado de cinco anos atrás”, afirma o CEO da resseguradora Austral, Carlos Frederico Ferreira.