É previsto aumento de 8,4% na produção

Mato Grosso do Sul está entre os cinco estados com maior crescimento na safra de 2023, com previsão de produção de 8,4% a mais, conforme levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No Rio Grande do Sul é esperado crescimento de 52,5%; Paraná (28,4%); Santa Catarina (15,2%); Mato Grosso do Sul (8,4%); Tocantins (7%); e Rondônia (4,1%).

O LSPA (Levantamento Sistemático da Produção Agrícola) analisa que a área a ser colhida é de 73,3 milhões de hectares, 6,8% maior que em 2021. A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas deve somar 288,1 milhões de toneladas em 2023.

“Esse crescimento é devido à recuperação das produções afetadas em 2022, principalmente a soja que teve perdas na safra do verão nos estados do Paraná, do Rio Grande do Sul e de Mato Grosso do Sul. Tudo indica que vamos recuperar, a soja tem uma estimativa de 142,2 milhões de toneladas com crescimento de 19,1% em relação a 2022”, analisa o gerente da pesquisa, Carlos Barradas.

Mato Grosso do Sul teve destaque na estimativa do mês de outubro de 2022 em relação a setembro entre as maiores variações da produção, com 670.385 toneladas, juntamente com Rio Grande do Sul (220.906 toneladas), Goiás (186.872 toneladas), Pará (62 055 toneladas), Tocantins (19.798 toneladas), Rondônia (2.127 toneladas), Rio Grande do Norte (1.119 toneladas) e Acre (13 toneladas).

Produtos

A pesquisa mostra que o aumento da produtividade é por conta da maior produção prevista para a soja, de 19,1% ou 22.783.143 toneladas. Em seguida, está o milho 1ª safra (16,8% ou 4.273.026 toneladas), o algodão herbáceo em caroço (2,0% ou 82.558 toneladas), sorgo (5,7% ou 160.057 toneladas) e o feijão 1ª safra (4,9% ou 53.514 toneladas).

Os declínios na produção ficam para o arroz (-3,5% ou -374.380 toneladas), milho 2ª safra (-0,2% ou -163.690 toneladas), feijão 2ª safra (-9,5% ou -124.796 toneladas), feijão 3ª safra (-3,7% ou -24.607 toneladas) e trigo (-12,1% ou -1 155.066 toneladas).

Já em relação à área prevista, apresentam variações positivas a soja em grão (1,2%) e o milho em grão 1ª safra (0,9%), e variações negativas para o arroz em casca (-4,1%), o milho em grão 2ª safra (-0,6%), o sorgo (-1,5%), o feijão 1ª safra (-1,4%), o feijão 2ª safra (-0,1%), o feijão 3ª safra (-0,5%), o algodão herbáceo em caroço (-0,1%) e o trigo (-1,6%).