13/06/2018 / FONTE: FENAPREVIA poucos meses da eleição presidencial, 43% dos brasileiros dizem que será necessário fazer uma reforma da previdência no futuro contra 38% que consideram que o sistema não precisa ser reestruturado. 19% não têm opinião formada sobre o assunto.Os dados constam de pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos a pedido da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país. O estudo ouviu 1200 indivíduos em 72 municípios no mês de abril, com idades entre 16 anos e 60 anos ou mais. A margem de erro é de três pontos percentuais.De acordo com o levantamento, 49% dizem que o tema deve ser tratado pelo novo presidente, contra 33% que acham que o assunto não deve constar da agenda do novo mandatário. 18% não responderam.O reconhecimento de que a reforma da previdência deve estar na agenda do novo presidente é majoritária entre os indivíduos entre 16 e 24 anos (51%) e no estrato de 45 e 59 anos. Para os indivíduos com 60 anos ou mais o índice é de 50%. O menor percentual de concordância está entre os indivíduos entre 25 e 34 anos (46%), seguidos pelos de 35 a 44 anos (47%).O Sul do país é a região com maior percentual de indivíduos que vê necessidade de reforma na previdência (58%), seguido pelo Sudeste (46%), Nordeste (36%), Centro-Oeste (35%) e Norte (31%).A necessidade de reformas é mais aderente entre os homens: 46% dos indivíduos do sexo masculino veem a necessidade de reformas na previdência no futuro. Entre as mulheres o índice é de 40%.De acordo com a pesquisa, nas classes AB, 48% dos indivíduos acreditam que a reforma será necessária. Na classe C, o índice de concordância é de 46% e na DE, 29%.