Apólice – 03/07/2018A Seguradora Líder, em documento conjunto com a CNseg e a FenSeg, encaminhou à Susep uma proposta com 19 temas para o aperfeiçoamento do atual modelo de operação do Seguro DPVAT. Desde março de 2018, a Seguradora integra a comissão especial criada pela Susep com o intuito de debater melhorias no atual modelo do seguro obrigatório de acidentes de trânsito do Brasil, conforme noticiado na 17º edição da newsletter Líder Informa .Para elaborar as propostas, a seguradora realizou um estudo, com o apoio de consultoria internacional, no qual foram analisados os modelos de seguro de acidentes de trânsito adotados em 36 países. Entre as descobertas mais relevantes, está a comparação do valor das indenizações no Brasil com os demais países do mundo. O valor da Importância Segurada (IS) no Brasil, congelado há 11 anos, está atrás de países como Indonésia, Nigéria e Bolívia. A Rússia possui indenização aproximadamente três vezes superior à do Brasil, apesar de o PIB per capita ser próximo.A partir deste levantamento, foi produzido um relatório que contemplou a compilação de críticas e sugestões sobre o atual sistema do DPVAT, levando em consideração fatores como o sistema de governança, o processo regulatório, a forma de gestão das receitas e os valores da IS. “A Seguradora Líder iniciou, no segundo semestre de 2017, uma série de debates sobre oportunidades de aprimoramento do modelo de operação e gestão atual do Seguro DPVAT, a fim de construir um projeto consistente, independente e inovador do seguro, que reflita efetivamente as necessidades do conjunto da população. A CNseg e a FenSeg participaram deste trabalho, manifestando integral concordância com os resultados, posicionamentos e com a proposta apresentada pela Seguradora Líder, subscrevendo o material enviado à Susep em maio”, esclarece o diretor-presidente da companhia, Ismar Tôrres.Entre as propostas levadas à Susep está a atualização das importâncias seguradas. Ou seja: que a indenização máxima no Brasil passe de R$ 13.500 para R$ 25.000. Os valores das indenizações pagas às vítimas estão sem reajustes há 11 anos e são inferiores aos de todos os países analisados no relatório.