Revista Previdência & Seguros – 18/12/2017Elas estão provocando uma verdadeira revolução, jogando a burocracia pra escanteio e encurtando os processos de contratação de seguros por meio da tecnologia da informação. As insurtechs – startups especializadas em soluções específicas para o mercado de seguros – proliferam-se no Brasil e no mundo e trazem uma mensagem clara: a necessidade de as seguradoras e profissionais da área se adaptarem à transformação digital. O termo em inglês ‘insurtech’ é resultado da junção das palavras insurance (seguro) e technology (tecnologia). A ideia dessas empresas é desenvolver tecnologias para resolver gargalos, oferecer oportunidades e melhorar a experiência do usuário, ou seja, do cliente final que adquire seguros. Tradicional e conservador, o setor de seguros está se inserindo na inovação tecnológica tardiamente, se comparado com outras áreas como bancário, varejo, viagem e mídia – quando se fala em Uber e Airbnb, por exemplo, as insurtechs são consideradas “novatas”. Mas sua chegada ao mercado foi avassaladora, pelo menos no que diz respeito aos investimentos globais: US$ 3,4 bilhões nos últimos cinco anos, segundo pesquisa da Pricewaterhouse Coopers (PwC). Se há três anos, quase não se ouvia falar em insurtechs, hoje são mais de 800 espalhadas pelo mundo, de acordo com a consultoria. Na Europa e nos EUA, elas crescem a passos largos. Facilidades – No Brasil, são cerca de 100 insurtechs em atuação ou com alguma relevância no mercado de seguros, informa o consultor e professor de Digital e Inovação da Escola Nacional de Seguros, Fabrício Saad. “Essas startups estão atuando em vários pontos da cadeia de seguros, desde a modernização da gestão das seguradoras até aplicações voltadas para facilitar a vida dos consumidores. Por meio de aplicativos, agora é possível, por exemplo, agilizar o atendimento, dispensando ligações telefônicas e trocas de e-mails demoradas, tudo direto pelo smartphone”.
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