CQCS – 27 de Abril de 2020

O executivo conversou com o fundador do CQCS, Gustavo Doria sobre suas impressões a respeito da COVID-19 e o mercado de seguros. Coriolano contou que observa o seguro intermitente ganhando mais popularidade nesse período. “Tem coisas pra mim que são óbvias. Certamente o seguro intermitente temporário vai vir pra ficar. A Susep autorizou, não é? Para esse caso de pandemia, esse seguro veio a calhar”.

O presidente também analisou que o seguro residencial podem ganhar muita força nesse período. “A residência das pessoas passa a ser mais relevante. Acaba sendo metade lugar de habitação e metade lugar de trabalho. Além disso, há o maior uso de eletrodomésticos. Nesse contexto também o help desk ganhou muita força”, pontua. No mesmo sentido, Doria explicou: “É uma oportunidade de repor o que pode vir a faltar em outras carteiras, além disso, o segurado passa a ter consciência de risco maior”.

Sobre as mudanças pelas quais o setor de seguros está passando, Coriolano pontuou: “Todo mundo vai querer ficar mais prevenido, o que atinge muito o ramo de vida e saude e previdência privada. O mercado de seguros tem muita capacidade para isso, não podemos garantir o imprevisível, mas trabalhamos com aquilo que previsível”.

O mercado de seguros, na visão de Coriolano, tem se mostrado muito desenvolvido. “Foi-se o tempo em que achavam que a gente era obsoleto, ultrapassado. Está provado que somos muito bons. A gente pode avançar? Pode, sempre. Mas estamos mostrando nosso valor”.

Finalizando, o presidente afirmou que acredita que, apesar do coronavírus não escolher as vítimas a quem atinge, a sociedade como um todo irá sair muito melhor dessa situação. “Acho que vai surgir um sentimento maior de solidariedade, de reduzir a importância que o consumo tem. O setor tem muito a contribuir e seremos cidadãos melhores”.