A Porto Seguro, em comunicado oficial, esclarece que não é a seguradora do espaço afetado no Aeroporto Salgado Filho, em relação à ação judicial movida contra a empresa e a Estapar. A medida, que pode chegar a R$10 milhões, decorre da recusa das companhias em assumir responsabilidade por veículos de clientes danificados pelas inundações que devastaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio deste ano.
Segundo o Canaltech, a Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul ajuizou no início deste mês uma Ação Civil Pública (ACP) por conta dos carros que estavam estacionados em cinco pátios da Estapar ao redor do Aeroporto Salgado Filho e acabaram danificados — parcial ou totalmente — pelas águas das chuvas torrenciais que castigaram a região.
Em resposta à ação civil pública, a Porto Seguro divulgou a seguinte nota à imprensa:
“A Porto Seguro informa que todos os sinistros veiculares decorrentes de alagamentos avisados e com apólices vigentes no Rio Grande do Sul foram e serão indenizados, incluindo os veículos segurados que estavam localizados nos estacionamentos da Estapar. A companhia esclarece que não é seguradora do espaço afetado no Aeroporto Salgado Filho. Ressalta ainda que dobrou a quantidade de prestadores na região para minimizar os efeitos da calamidade, acolhendo o povo gaúcho.”
As inundações resultaram em danos generalizados no estado, afetando gravemente os carros estacionados nas unidades da Estapar em Porto Alegre. Clientes que usaram os serviços da empresa testemunharam seus veículos completamente afundados e impossíveis de serem resgatados.
A ação judicial contra a Estapar e a Porto Seguro coloca em foco a questão do compromisso e da cobertura de seguros em situações como as enfrentadas pelo Estado em maio. Os consumidores afetados pelas enchentes procuram compensação pelas avarias, trazendo à tona dúvidas sobre as políticas de responsabilidade das empresas de estacionamento e seguradoras durante emergências climáticas.