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China realizará 8ª Exposição Internacional de Importação com mais de 3.200 empresas confirmadas

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Evento promove intercâmbio comercial e atração de investimentos com participação de mais de 110 países e regiões

Segundo dados da Apex Brasil, participantes brasileiros na edição anterior registraram US$ 480 milhões (R$ 2,5 bilhões) em transações, consolidando o Brasil entre os principais parceiros comerciais latino-americanos do evento.

A área de exposição contratada ultrapassa 360 mil metros quadrados, representando a confiança das empresas participantes no mercado chinês. Mais de 50 países e organizações internacionais confirmaram presença na Exposição Nacional Integrada, incluindo Suécia e Emirados Árabes Unidos como convidados principais, além do Quirguistão, que participará pela primeira vez.

Wu Zhengping, secretário do Partido Comunista da China e diretor adjunto da Oficina de Exposição Internacional de Importação da China, anunciou que a edição deste ano incluirá áreas dedicadas a equipamentos médicos e farmacêuticos, automóveis e viagens inteligentes, equipamentos de tecnologia, bens de consumo, produtos agrícolas e alimentícios, comércio de serviços e incubação de inovação.

A empresa de tecnologia médica Medtronic, participante das últimas sete edições, converteu mais de 30 produtos de exposição em mercadorias comercializadas no mercado chinês. “Com base nesta plataforma aberta, Medtronic alcançou uma atualização estratégica de ‘expositor’ a ‘investidor’”, afirmou Gu Yushao, vice-presidente sênior global e responsável de negócios na China da empresa, ao Diário do Povo.

A edição anterior, realizada em novembro de 2024, contou com expositores de 152 países, regiões e organizações internacionais, com 3.496 empresas participantes e transações anuais previstas de US$ 80,01 bilhões (R$ 429,6 bi), um aumento de 2% em relação à exposição anterior.

A 8ª EIIC contará com exposições nacionais, exposições de negócios corporativos, o Fórum Hongqiao e atividades de apoio, incluindo interpretação de políticas, matchmaking, assinaturas, promoção de investimentos e lançamentos de pesquisas. Pela primeira vez, será criada uma zona dedicada aos produtos dos países de rendas menores, ampliando a área anteriormente destinada a produtos africanos.

Xangai organizou um “pacote de políticas de conexão da EIIC”, abrangendo iniciativas multissetoriais de comércio, impostos, segurança pública e alfândega, incluindo facilidades de desembaraço aduaneiro e reembolso de impostos de saída.

*Com informações do Diário do Povo