A Diretoria do Sindseg PR/MS definiu na última reunião realizada nesta semana (12/05) que vai realizar um evento sobre a nova Lei de Seguros em Campo Grande/MS no segundo semestre deste ano.
Por questões orçamentárias, o sindicato fechou o escritório de representações que manteve na cidade de 2017 até 2025, mas o entendimento é de que é preciso dar continuidade ao trabalho representativo e institucional.
A percepção manifestada pelos diretores é de que o Mato Grosso do Sul é um estado de extrema relevância para a economia nacional e para o setor segurador que precisa ter bastante atenção do sistema representativo.
Durante a reunião, ainda foi discutido o iminente ingresso de novas companhias para o quadro de associadas ao Sindicato, analisado o apoio para eventos de entidades parceiras e também foi tratado do andamento do projeto de reforma da sede em Curitiba.
CISB
Na reunião da Comissão Interna de Seguros de Benefícios realizada na última terça-feira (13/05) os membros seguem reivindicando que a Fenaprevi disponibilize, ou autorize a criação, de um cadastro com histórico de sinistralidade de contas de seguro de vida em grupo. A finalidade é que as companhias possam ter uma visão mais realista de cada conta permitindo que precifiquem o risco de forma adequada.
No seguro de vida individual o entendimento é de que o consumidor precisa ficar atento com as condições gerais e não apenas avaliar o preço. Com a concorrência acirrada entre as companhias, podem surgir propostas em que a mensalidade inicial seja bastante atraente, mas conforme a idade do segurado avança, os reenquadramentos acabem tornando o produto muito menos interessante do que outros que foram rejeitados na contratação.
Os membros da Comissão também analisaram que a venda do seguro de vida precisaria ser muito mais consultiva. Uma das companhias, informou que chegou a retirar seu produto da ferramenta multicálculo e vai analisar se voltará a disponibilizar.
Multicálculo é uma ferramenta em que o corretor cadastra as informações do cliente e obtém cotação de várias companhias com apenas uma consulta. A preocupação é de que a venda dessa forma acabe não captando as nuances de cada pessoa, não explora seu potencial aquisitivo e suas necessidades, nivelando os contratos pela menor mensalidade, reduzindo as margens do próprio corretor, além da indenização que também fica pequena e pode decepcionar os beneficiários.
