Revista Cobertura – Carol Rodrigues – 21/10/2025
Bradesco apresenta segunda edição do Indicador de Longevidade Pessoal com versão ampliada. Propósito é mostrar que longevidade não é sobre viver mais, mas sobre viver melhor, e ajudar as pessoas nesta jornada
Em 2024, o Grupo Bradesco Seguros lançou o Indicador de Longevidade Pessoal (ILP) para entender como está o processo de longevidade na população brasileira e entender o que é possível fazer para viver mais e melhor. Este ano, o grupo segurador ampliou a pesquisa e trouxe dados importantes aprofundados das regiões.
“Para nós, o lançamento do indicador foi um marco. Entendemos que a sociedade tem um caminho e uma jornada para se preparar para viver mais e melhor. Cada pessoa precisa entender em que estágio está e o que necessita para evoluir”, destaca Alexandre Nogueira, diretor de Marketing, Comunicação e Canais de Relacionamento da Bradesco Seguros.
Neste ano, 4,4 mil pessoas participaram da pesquisa. Elas obtiveram 61 como uma pontuação média.
O estudo traz recortes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Bahia, Goiás, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amazonas, Distrito Federal e Paraná. São Paulo lidera o índice com 64 pontos e o Paraná apresenta o menor índice com 59 pontos.
“A grande vantagem e a razão deste indicador ser tão importante é que permite que possa identificar, seja regional, nacionalmente, para um grupo ou indivíduo, quais são as suas fraquezas e onde já acumulou uma reserva”, contextualiza Alexandre Kalache, médico especialista em saúde pública e referência internacional em envelhecimento.
“Entender a longevidade nos diferentes estados é compreender o que significa viver bem em cada um deles. A longevidade da população brasileira ainda é um tema que requer debates, planejamento de conversas de maneira contínua e também educação”, pontua Ana Julião, general manager da Edelman, parceira da Bradesco na realização da pesquisa.

Os pontos analisados são atitudes em relação à longevidade, saúde física, saúde mental, interações sociais e meio ambiente, cuidados da saúde e prevenção, e finanças.
“Para a maioria, o envelhecimento é percebido com leveza e naturalidade; apenas 17% o encaram como algo negativo. O interesse pela longevidade aumenta com a idade”, comenta Ana.
Dentro do pilar “Atitudes em relação à longevidade”, 84% das pessoas consideram que a longevidade é essencial; 78% buscam novas habilidades e conhecimentos com frequência”.
No quesito “saúde física”, embora seja encarada como prioridade, existe uma distância entre o que as pessoas entendem ser importante e a realização, de fato. Sobre “saúde mental”, cuidar da mente é um desafio, sobretudo para os mais jovens. Segundo a pesquisa, nove em cada dez brasileiros reconhecem que as suas ações de saúde mental ajudam na longevidade. A percepção é ainda mais forte entre o público com mais de 50 anos.
Tema dominante
O tema longevidade será dominante ao longo do século. Os seis aspectos analisados no ILP, conforme Kalache, simbolizam pontos para que as pessoas envelheçam de forma resiliente e sem pensar que envelhecer é fácil.
“Apenas 25% das chances de envelhecer bem são genéticos, os outros 75% estão ligados ao ILP”, chama a atenção o especialista.
O Grupo Bradesco Seguros valoriza a longevidade como um dos pilares de comunicação, porque uma seguradora está com as pessoas desde o nascimento até a jornada de vida e aposentadoria.
“Como grupo segurador multilinha, presente em todo o país e que oferece produtos e serviços para toda essa jornada, não poderia deixar de valorizar a longevidade. Em 2006, tínhamos a percepção de que seria um vetor importante na sociedade. Hoje sabemos que o Brasil envelhece rapidamente e isso se torna cada vez mais relevante”, destaca Nogueira.
O trabalho faz parte do Fórum de Longevidade que a Bradesco realiza já pela 18ª edição e que traz reflexões importantes sobre o tema.

