Um Porsche 911 Carrera, ano 2018, foi incendiado em uma propriedade rural na cidade da Lapa, na região metropolitana de Curitiba, no último domingo, 5. O carro, segundo a Tabela Fipe, vale entre R$ 699 mil e R$ 731 mil.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. A linha de investigação não foi divulgada, mas o dono do carro é suspeito de atear fogo no próprio veículo e registrar o caso como roubo.
Usando este caso como exemplo, a RPC entrevistou o diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Paraná e de Mato Grosso do Sul (Sindseg PR/MS), Ramiro Dias, sobre o trabalho do setor no combate à fraude. “A base do seguro é a boa-fé, mas se tivermos que pagar um sinistro fraudulento, quem vai pagar é a sociedade como um todo. Aumenta o custo do seguro e inviabiliza a contratação de apólices”. De acordo com o diretor, identificada a fraude, o seguro é negado é o caso encaminhado ao Ministério Público para a responsabilização.
Um levantamento da assessoria de imprensa do sindicato para esta reportagem, com base em um estudo da CNseg, aponta que ocorreu um aumento dos valores absolutos de 18,9% das fraudes comprovadas pelas seguradoras no Brasil do primeiro para o segundo semestre de 2024 (incluindo todos os ramos de seguro exceto saúde, previdência e capitalização). De acordo com a pesquisa da CNseg, as seguradoras conseguiram comprovar em 2024 R$ 1,1 bilhão em tentativas de fraudes.
Veja a reportagem da RPC TV acessando o link abaixo:

