Sonho Seguro – 05/10/2017As entidades fechadas de previdência complementar (EFPCs) obtiveram uma rentabilidade de 4,24% ficando próxima à taxa padrão que foi de 4,44%, e acumularam R$ 808 bilhões de ativos, o que representa 12,7% do PIB, no primeiro semestre de 2017. Os dados são do consolidado estatístico da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP).No longo prazo o resultado foi positivo: a rentabilidade no acumulado (2003 a jun/17) foi de 594,03%, superior à meta atuarial do período, que foi de 452,80.O levantamento destaca também a evolução da categoria instituídos, fundos de pensão formados pelas instituições de classe como cooperativas, sindicatos e associações, que passaram a somar 250 mil participantes ativos e R$ 8,872 bilhões de ativos.O valor médio mensal da aposentadoria programada foi de R$ 5.137, segundo o levantamento, enquanto a média da aposentadoria por invalidez foi de R$ 2.091 e o valor das pensões chegou à média de R$ 2.443.O total de participantes ativos das EFPCs supera 2,5 milhões e os assistidos chegam a mais de 735 mil, enquanto o número de dependentes fica acima de 3,9 milhões de pessoas.Dos participantes ativos das EFPCs 66,1% são homens e 33,9% são mulheres. A faixa etária predominante na carteira é de 35 a 45 anos (31,9% homens e 14,4% mulheres). Entretanto, vale destacar também a faixa etária de 25 a 34 anos (20,4% homens e 11,8% mulheres).A distribuição por tipo de aplicação no primeiro semestre mostra que a maior parcela dos investimentos foi em Renda Fixa, totalizando 74,1% no semestre, somando R$ 571 bilhões, ante R$ 546 bilhões em 2016. A modalidade Renda Variável totalizando 16,9%, recuando de R$ 137 bi em 2016 para R$ 130 bi este ano no período. A rentabilidade maior da Renda Fixa no semestre (4,92%) ante os 2,14% da Renda Variável, reflete a performance do portfólio da carteira das EFPCs.