Notícias | 19 de abril de 2021 | Fonte: CQCS l Sueli Santos
Na terceira parte da conversa entre Fábio Basilone, CEO da C6Seg, e Gustavo Doria Filho, fundador do CQCS, no programa Bate-Bola, o executivo falou sobre a atuação do corretor dentro do sistema bancário.
Fábio lembrou que muitas vezes, os corretores perdem, por exemplo, o seguro de automóvel para os bancos na hora que o cliente entra na agência para fazer o financiamento do veículo. Com isso em mente, ele disse que houve uma conversa com os controladores da C6 e, a partir daí, foi feita uma visita a corretores em cidades do interior sobre empréstimos e produtos bancários.
Ele explicou que a recepção por parte dos corretores foi muito positiva. “Houve um corretor que disse: você está querendo dizer que eu vou financiar o carro do meu cliente que vem aqui tomar um café comigo e vou ganhar dinheiro com isso? E ainda vou fazer o seguro? Onde eu assino?”, revelou.
Para Basilone é preciso analisar o momento atual do sistema bancário. “É um momento inédito porque os bancos não têm planos de aumentar o número de agências, pelo contrário e, na medida que isso acontecer, estamos olhando para distribuição na ponta. “O corretor de seguros que está nessas cidades que têm menos agência de bancos do que tinham ganha mais relevância”, analisou.
E ainda questionou sobre como o corretor participa da digitalização que acontece em todo o sistema financeiro. “O que montamos foi trazer o corretor para o sistema do banco”, sinalizou.