Notícias | 12 de maio de 2021 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura
Na última semana, o CQCS noticiou o caso da Corretora de Seguros Gabriela Elias Ribeiro, que relatou sobre o assédio que sofreu por parte de associações de proteção veicular. No entanto, mais um caso chegou ao conhecimento do CQCS, também através de um dos grupos do WhatsApp o Bom dia Seguro.
Desta vez, o alvo foi o Consultor de Seguros Thiago Veríssimo. De acordo com o relato do profissional, a cooperativa teve acesso ao contato da Corretora através do site da empresa para tentar uma parceria.Thiago relatou, em entrevista ao CQCS, explicou como a proposta foi feita. “Geralmente, eles propõem que a parceria seja feita em relação aos seguros que nós não conseguimos fazer, seja por causa do ano do carro, ou o perfil muito agravado”.
“A gente nem respondeu a mensagem, quando percebemos do que se tratava, que era uma associação de proteção veicular, logo bloqueamos o número que entrou em contato”, explicou o profissional.
É importante lembrar que, Segundo a Susep, o corretor de seguros que comercializar proteção veicular, seja ele pessoa natural ou jurídica, poderá ser penalizado com multa, de até R$ 1 milhão, suspensão do exercício da atividade de corretagem, pelo prazo de 30 a 180 dias, e, ainda, o cancelamento de seu registro, conforme a infração administrativa.
Além disso, vale ressaltar que associações de proteção veicular não são seguradoras. As entidades não contam com a supervisão da Susep, autarquia ligada ao Ministério da Fazenda que regula o setor de seguros.