O momento é propício à reflexão sobre a importância do seguro como ferramenta de proteção familiar.

João Maria Francisco é diretor Secretário do Sindseg PR/ MS e diretor Administrativo Financeiro da Centauro-ON Seguradora

A preocupação relativa às incertezas que o futuro nos reserva tem acompanhado o homem desde o princípio até os dias atuais, e a pandemia da Covid-19 tornou latente esta inquietação, principalmente acerca dos riscos relacionados com a vida das pessoas.

A pandemia da Covid-19 deixou evidente alguns imprevistos e riscos, levando a sociedade a repensar o nível de proteção de que dispõe hoje, principalmente no que diz respeito a proteção familiar. A tendência é que a conscientização dos brasileiros sobre a importância de zelar pelo futuro aumente cada vez mais, ampliando a disseminação de produtos de vida, haja vista que o Brasil ainda tem muito a crescer neste segmento, comparado com países onde a cultura do seguro é mais consolidada e permeia muitas gerações.

Em 2020 as contratações individuais do produto cresceram 26,2% em termos de prêmios pagos em relação ao ano anterior, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi). No primeiro bimestre de 2021, o ritmo de crescimento se manteve com avanço de 24,9% se comparado com o mesmo período de 2020.  Estudos tem mostrados que a percepção da necessidade da aquisição do seguro de vida tem um sentido mais amplo e em todas as faixas etárias, porém esta percepção tem se mostrado mais forte numa população mais jovem, pois a busca por seguros de vida entre pessoas de 18 a 34 anos saiu de 7% antes da pandemia para 31% atualmente.   

Esse crescimento pode ampliar a discussão de que uma nova percepção de valor para o planejamento financeiro está surgindo, ou seja, enquanto as reservas financeiras devem ser pensadas e construídas para oportunidades e a realização de sonhos, o seguro de vida assume o papel de cuidar de emergências e da proteção de tudo o que já foi conquistado, além de proporcionar coberturas para qualquer momento da vida e estimular a independência financeira.

No mercado brasileiro, a disseminação do seguro de vida passa pelo fortalecimento da cultura de que sua contratação traz benefícios não só em situações de sinistros, mas também pelo seu caráter de apoio no planejamento financeiro das famílias, ou de proteção do capital humano para as empresas, além de sua contribuição para a tranquilidade no dia a dia.

A construção dos produtos da carteira de vida leva em consideração as demandas do mercado por soluções diversificadas, que atendam às necessidades de diferentes perfis de clientes, com a inclusão de coberturas para o beneficiário usar em vida, como invalidez por acidente, invalidez por doença e doenças graves.

A contratação leva em consideração a real necessidade do cliente, na qual o corretor faz uma análise profunda do momento da vida do cliente, considerando renda, estado civil, filhos ou dependentes que envolvam despesas extras, estágio da carreira profissional, entre outros aspectos.

Em última análise, a pandemia trouxe à tona a reflexão sobre o seguro de vida como ferramenta de proteção familiar e sua importância como planejamento financeiro na vida das pessoas.