Notícias | 27 de maio de 2021 | Fonte: Valor Economico
Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o lucro das operadoras somou R$ 17,5 bilhões, no ano passado
O lucro líquido das operadoras de planos de saúde cresceu 49,5%, para R$ 17,5 bilhões, em 2020, de acordo com dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Esse mercado encerrou o ano com 47,6 milhões de usuários, o que representa uma alta de 650 mil pessoas.
A receita do setor atingiu R$ 217 bilhões no ano passado, alta de 4,7%. A taxa de de sinistralidade de 2020 ficou em 75,4%, uma queda de sete pontos percentuais. Foi uma redução histórica o que fará o reajuste do plano individual deste ano ser negativo, segundo fontes.
As cooperativas médicas foram as que mais registraram aumento na última linha do balanço, com uma alta de 144%, para R$ 6,1 bilhões. A receita aumentou 6,7% para R$ 74,4 bilhões.
Na sequência, estão as empresas de medicina de grupos, ou seja, as operadoras que podem ter rede própria como Amil, Hapvida e NotreDame Intermédica. O lucro desse grupo teve alta de 114,2% para R$ 4,5 bilhões. A receita somou R$ 67,7 bilhões, um crescimento de 4,6%.
Já as seguradoras de saúde, que não podem ter rede própria, tiveram queda de 13,7% no resultado líquido, que ficou em R$ 2,5 bilhões no ano passado. A receita desse grupo subiu 4,6%, para R$ 47,8 bilhões no ano passado.
Já as operadoras de planos odontológicos terminaram o ano passado com alta de 74% no lucro líquido que somou R$ 489 milhões. A receita deste setor caiu 2,7% para R$ 3,6 bilhões. Em dezembro, havia 27 milhões de pessoas com plano dental, ganho de 1,2 milhão de usuários quando comparado um ano antes.