Notícias | 16 de setembro de 2021 | Fonte: CQCS | Carla Boaventura

O mercado de benefícios tem ganhado notoriedade com a pandemia e o Corretor de Seguros pode conseguir tirar grande proveito ao explorar a carteira. Esse foi o assunto debatido por Alfeo Marchi Grillo Junior, Diretor de Mercado da MAG Seguros; Paulo Henrique, gerente comercial da CAPEMISA; e Cida Amaral, diretora de relacionamentos e  produtos da Montril. 

O seguro de vida já apresenta, há mais de quatro anos, um crescimento acima do automóvel, mas teve um aumento em sua visibilidade por conta da pandemia. “Hoje, o consumidor se aproximou muito do risco: de morte, perda financeira, internação, sequelas. E isso amplia a possibilidade que o mercado tem de oferecer produtos. O seguro de vida não é o seguro de morte, ele é mais que isso”, explicou Alfeo.

As seguradoras, hoje, têm produtos que podem agregar, por exemplo, ao seguro saúde. Assim, o executivo explicou que, se o Corretor só vende o seguro auto para ele, alguém está vendendo o seguro de vida. “Por que não você? Quantos Corretores tem o seguros da empresa, mas não tem dos individuais dos executivos da empresa, do dono da empresa? A gente precisa ampliar nossas coberturas, a maioria dos Corretores não tem essa visão de levar proteção financeira, entre outras, para a vida das pessoas”. 

Nesse contexto, é importante lembrar que a maioria dos Corretores são PME, então as mesmas dores que eles têm, o cliente poderá ter também. “Que tipo de cobertura atenderia às necessidade dele, a ausência temporária, a ausência definitiva? Muitos empresários são oriundos da crise de 2015 e se tornaram empreendedores sem nenhuma proteção”, questionou Paulo Henrique. 

Henrique ainda explicou que o caminho “menos difícil” é o Corretor pescar no próprio aquário, ou seja, começar a buscar na sua  própria carteira.  “Ele conhece como ninguém o perfil dos clientes que têm. O Corretor precisa estar preparado para chegar no cliente e oferecer aquilo que ele precisa, não aquilo que ele e a seguradora querem vender. É preponderante que ele atue como consultor nesse sentido, assim, será uma referência e, automaticamente, ele blinda esse consumidor da influência da concorrência”.