Notícias | 29 de outubro de 2021 | Fonte: Segs

Um estudo divulgado pelo Jornal Lancet estimou que mais de 130 mil menores de idade perderam o pai, a mãe ou ambos, além de avôs que eram seus principais cuidadores para a covid-19 entre março de 2020 e abril de 2021 no Brasil.

No mundo, somados são mais de 1,5 milhão de órfãos da Covid-19.

A cientista Susan Hillis, pesquisadora de doenças infecciosas do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), ressalta para além da tragédia emocional, muitas famílias perderam pessoas que eram as principais fontes de renda da casa.

O estudo fez com que muitos brasileiros refletissem sobre a importância do seguro de vida, principalmente para aqueles que possuem dependentes financeiros.

A procura por seguro de vida aumentou em quase 20% em 2021.

Dados da Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) indicam que no primeiro semestre deste ano, o seguro de vida arrecadou R$ 10,9 bilhões em prêmios.

“Houve um aumento na procura para este tipo de seguro”, confirma Wanessa Alves, corretora de seguros. O Seguro de vida oferece proteção para a pessoa que contrata com as coberturas para casos de invalidez ou doenças. A proteção a família fica por conta das coberturas de morte e assistência, além de outras conforme a atividade do contratante.

“Eu costumo orientar o cliente sobre coberturas, necessidade e valores a ser contratados para cada uma delas”.

A analista de projetos Laura Rezende, 39 anos, já tinha seguro de vida, mas decidiu rever as coberturas após a perda recente do pai. Com uma filha menor de idade e ciente das burocracias, Laura quis garantir suporte financeiro para a criança, caso ela falte. “Não quero que ninguém passe pelo que passei”, lembra-se da dificuldade para sepultar o genitor, devido o aumento da demanda nas funerárias e cemitérios.

Com a inclusão da cláusula funeral, a seguradora fica responsável por todo trâmite até o sepultamento do corpo. Existem opções de seguro de vida que custam menos que 10 reais por mês.