Notícias | 1 de abril de 2022 | Fonte: CQCS | Sueli Santos

Reportagem especial do jornal Valor Econômico publicada na última quinta-feira, 31,  aponta alguns desafios que o mercado de seguros deve enfrentar ao longo do ano de 2022. Os analistas já previam que o ano estaria cheio de fatores que podem influenciar o desempenho do mercado que, em 2021, conseguiu um crescimento nominal de quase 12%.

Marcio Coriolano, presidente da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), declarou ao jornal que a expectativa eleitoral pode tornar complexo o crescimento do setor este ano e deixar o empresário mais cauteloso. “A inflação corrói a renda e o juros elevado torna os empréstimos mais caros e o acesso ao dinheiro e ao seguro mais restrito”, disse.

Além da expectativa com relação ao futuro político do país, o Brasil vive um período de inflação alta, desemprego e juros altos.

O setor, que fechou 2021 com R$ 306,3 bilhões em prêmios (sem saúde e sem DPVAT), prevê um avanço entre 3,9% a 10,3% em 2022. O que, a depender da inflação, pode representar um decréscimo. O executivo observa, porém, que no que tange ao cenário internacional, ao mesmo tempo em que traz risco, traz oportunidades como no caso de algumas commodities. “Agora ninguém tem bola de cristal. O setor tem que ajustar as suas operações”, afirmou Coriolano.