CNseg – 18 de Agosto de 2022 – Imprensa

A CNseg produziu recentemente um documento com 31 propostas para o desenvolvimento brasileiro e do setor segurador, divididas em seis temas, que está sendo entregue a todos os candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. O Programa Central das Eleições, da TC Rádio, transmitido pelo YouTube, conversou nesta terça-feira, dia 18, com presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, sobre o assunto.  

Na ocasião, o presidente da CNseg destacou o relevante papel que a indústria do seguro presta à sociedade, protegendo contra riscos de diversas naturezas e, assim, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e para a proteção de seus bens e, também, do patrimônio das empresas. Nesse sentido, as meditas apresentadas têm como objetivo principal ampliar a porcentagem da população com acesso à proteção securitária.  

Dyogo lembrou que o tema da proteção social tem destaque entre as propostas, pois é justamente a população de renda mais baixa a mais beneficiada pela proteção oferecida pelos seguros. “Se você imaginar alguém de alta renda que tenha um carro roubado, isso terá um efeito pequeno na sua qualidade de vida. Mas um pequeno comerciante ou mesmo um profissional de aplicativo de transporte, caso tenha o carro roubado, terá uma significativa perda do patrimônio e também da própria renda”. 

Lembrando que a CNseg é composta por quatro Federações, Dyogo Oliveira informou que, além dos seguros de proteção patrimonial, vinculados a uma das Federações, a proposta ainda abrange seguros relacionados à previdência privada e vida, saúde suplementar e capitalização.  

Sobre os seguros previdenciários, uma das propostas da CNseg é que o modelo de previdência complementar, onde o empregador contribuiu com uma quantia e a sua empresa contribui com o mesmo valor, seja ampliado para empresas de menor porte, além da criação de um mecanismo de adesão automática do trabalhador ao programa.  

Já em relação à saúde, a CNseg defende um novo marco para a saúde suplementar, com a criação de um modelo mais flexível, que possa oferecer diferentes tipos de planos para diferentes púbicos e, assim, alcançar um maior número de beneficiários. Como consequência, além de aumentar o número de pessoas com acesso à saúde suplementar, isso reduziria a sobrecarga do SUS, que necessitaria atender a menos gente. 

A respeito da proposta de reforma tributária, que consta do tema relacionado à promoção do desenvolvimento econômico, a Confederação Nacional das Seguradoras propõe uma simplificação do atual modelo, tornando-o mais justo e eficiente. “Defendemos que a distribuição da carga tributária seja mais equitativa, com menos impacto nas operações diretas e mais na renda, que é o modelo vencedor nos países mais desenvolvidos”, afirmou. Ainda em relação a essa proposta, o desejo é o de uma legislação com mais clareza e precisão, que gere menos litígio e contribua, assim, para o aumento da formalização dos trabalhadores e, consequentemente, de suas rendas.   

Assista abaixo a entrevista na íntegra

https://youtube.com/watch?v=KFqD0XKgmbo%3Fstart%3D12557