Notícias | 9 de março de 2023 | Fonte: Uol
A preocupação sobre roubos e furtos de celular já fez muita gente se perguntar se deveria pagar um seguro para o smartphone. Não é por acaso: só durante o Carnaval deste ano, 3.486 pessoas relataram o roubo ou furto de seus aparelhos em São Paulo.
Em todo o Brasil, mais de 2,3 mil celulares são levados a cada 24 horas. Isso equivale a 1,6 smartphone subtraído por minuto, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Mesmo assim, só 11% das pessoas têm seguro para proteger o aparelho, como mostra pesquisa do Panorama Opinion Box.
O valor pode pesar na hora de dizer “não” ao contrato do serviço. Um seguro para celular anual pode custar até 20% do valor do aparelho. Em termos gerais, se um smartphone custa R$ 3 mil, o seguro não sairá por menos de R$ 600 por ano – ou R$ 50 mensais.
Apesar de salgado, ainda é um investimento menor que pagar um aparelho novo ou ter que arrumar uma tela quebrada, por exemplo. O valor cobrado para o conserto pode chegar a R$ 2 mil, dependendo do problema, marca e modelo.
Nesses casos, o seguro pode ser uma boa saída – especialmente para os desastrados de plantão. “É um produto que pode ser modulado com a necessidade do cliente”, disse Marcel Giacon, um dos diretores da empresa de seguros Assurant, ao InfoMoney. “Podem ser contratadas diversas coberturas, como quebra de tela, furto, roubo ou dano”.
Quando optar pelo seguro para celular
Um seguro de celular é exatamente igual aos de carro ou saúde: trata-se de um documento que se compromete em cobrir os custos de substituição ou reparo do smartphone se houver algum problema. Por isso, a dica é analisar as opções com cuidado, assim como comparar preços e vantagens entre cada seguradora.
Outra sugestão é ficar atento à quantidade de assaltos que existem na sua região. São Paulo, por exemplo, é o estado com mais roubos e furtos de celular do país. Foram 116.819 casos só em 2022 – mais de 9,7 mil por mês. Se o risco de perder o aparelho é maior, talvez seja vantajoso apostar em um seguro.
Mas também existem alternativas para driblar a insegurança. Uma delas é evitar usar o smartphone em público e, de preferência, mantê-lo oculto enquanto estiver em ambientes abertos. Além disso, não é aconselhável se distrair digitando em público – especialmente as senhas.
E se o maior medo não for o roubo mas a possibilidade de queda, uma boa saída pode ser contratar planos que garantam ressarcimento em caso de quebra ou outros danos acidentais.
Opções no mercado
O Itaú oferece um seguro a partir de R$ 16,90 mensais com garantia para roubo ou furto qualificado, quebra acidental e danos por derramamento de líquidos. Vale por um ano e as opções só estão disponíveis para clientes do banco.
A seguradora Porto Seguro avalia o preço com base no modelo e necessidade do consumidor. Para garantir quebra acidental – e a temida tela rachada –, os planos partem de R$ 20,89 mensais. A segurança em situações de roubo ou furto parte de R$ 41,79.
O Nubank e a seguradora Pier também fazem uma “cotação” do valor do seguro dependendo da necessidade e dispositivo do cliente. No caso do Nubank, a contratação pode ser feita via app.