CQCS – Notícias | 5 de outubro de 2023

Na última segunda-feira (02), o telejornal Tem Notícias 2ª edição, da TV Tem, afiliada da Rede Globo na região de Rio Preto/Araçatuba (SP), exibiu uma reportagem destacando o aumento do valor do seguro auto nos últimos anos. A matéria ressalta que os valores dos veículos novos e usados subiram no Brasil e essa realidade contribuiu para o aumento no momento da renovação do seguro, porém existem perspectivas de redução de preço até o final do ano. 

Procurado pela reportagem, o CEO de uma corretora de seguros, Paschoal Carrazzone, destacou que o aumento no valor do seguro tem relação com a pandemia que elevou os valores dos carros novos e usados, além de subir a porcentagem do seguro, que é calculada em cima dos preços dos veículos. “Antigamente um seguro custava entre 4 e 4.5% do valor do bem, então, para um veículo de R$ 70 mil se pagava aproximadamente R$ 3 mil com o seguro, hoje, esse mesmo veículo paga entre 6 e 7% do valor desse bem. A razão disso tudo é o custo da operação das seguradoras. Para reparar um veículo nos dias atuais é absolutamente mais caro”, disse. 

O economista, Raphael Mantovani, ressaltou que os valores elevados também têm como agravantes mais veículos circulando, maior número de acidentes e pessoas usando o seguro, além da dificuldade das seguradoras de encontrar peças. Tendo em vista essa realidade, o especialista frisa que a pesquisa é o mais indicado. “Com a tecnologia se consegue fazer uma cotação completa e essa iniciativa tende a ter uma ferramenta para falar com o corretor, que saberá encontrar a melhor cobertura e que caiba no bolso do segurado”, pontua. 

O local onde reside, a idade do condutor, do veículo e outros fatores influenciam no valor do seguro, porém a reportagem destaca uma possível redução de preço nos próximos meses. “Já começa a ter sentido algumas seguradoras realizarem eventual redução em algumas praças, alguns modelos de veículos e perfis segurados. Acredita-se que daqui para o final do ano, os preços devem ficar de 5 a 10% menores do que se opera atualmente”, finaliza o executivo, Paschoal Carrazzone.