ACICG foi a quinta associação comercial visitada pelo presidente do Sindseg PR/MS Altevir Prado para falar sobre a relevância do mercado segurador. Na segunda-feira (13) será a vez de Londrina na ACIL encerrando este ciclo de conversas com empresários.

Com a presença de empresários, gerentes de seguradoras e corretores, o presidente do Sindseg PR/MS Altevir Prado ministrou palestra sobre a relevância do mercado segurador na última quinta-feira (09/11) na Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Esta foi a quinta associação comercial visitada com o objetivo de difundir a cultura de seguros no meio empresarial.

A palestra ocorreu durante reunião de diretoria da ACIGG com a presença do presidente da entidade, Renato Paniago, dos vices-presidentes Omar Pedro e Pedro Santos, do superintendente executivo Ulysses Conceição Filho, e demais membros do conselho gestor da associação.

Pelo Sindseg PR/MS estiveram presentes além do presidente, o diretor executivo, Ramiro Dias, e os representantes do sindicato no estado, Marcos Luque e Alcione Errubidart. Como convidados, prestigiaram a palestra o presidente do Sincor MS José Fernando Faracco e a presidente da Comissão Especial de Direito Securitário da Ordem dos Advogados do Brasil, Dra. Gaya Paulino.

Os representantes da ACIC se disseram tão entusiasmados e convencidos da importância do seguro, que manifestaram interesse em firmar parceria com as seguradoras para ações efetivas de fomento à cultura de proteção. Entre as possibilidades discutidas estão a criação de um núcleo de educação financeira e seguros na ACICG e a ideia de as seguradoras formatarem produtos específicos aos empresários associados com condições especiais.

O presidente do Sindseg PR/MS se disse muito satisfeito nesse quinto encontro com associações. “Fomos muito bem recebidos aqui na ACICG. Tivemos a oportunidade de mostrar a importância do empresário ter assegurado o seu patrimônio e das pessoas fazerem seguro de vida e de suas residências. A gente entende que a função do Sindseg é estimular e promover a cultura de seguros na sociedade e a própria ACICG ficou de certa forma entusiasmada com os números que nós passamos, em especial, com o volume de recurso indenizados. Ao final foi proposto pelo presidente Paniago que a gente faça um esforço conjunto também com os corretores para criar um núcleo de seguros na associação a fim de estimular a venda e oferecer soluções para os empresários”, disse Altevir.

O presidente da ACICG confirmou o interesse em aumentar a interação com as seguradoras. “A classe empresarial precisa ter cada vez mais o entendimento da importância da ferramenta seguros dentro de seus negócios e de suas vidas. A vinda do pessoal do Sindseg apresentando dados e mostrando o comportamento do mercado ajuda a reforçar a necessidade do uso dessa ferramenta. É visível que ainda há uma falta de entendimento da classe empresarial de usar o produto seguro para poder evitar situações imprevistas. Então essa parceria é extremamente importante. A reunião foi muito produtiva, os empresários que estiveram presentes saíram muito satisfeitos e com boas ideias de projetos”  

Palestra

Altevir iniciou sua exposição apresentando dados gerais sobre os volumes de recursos arrecadados pelo mercado segurador e retornados para a sociedade em indenizações. Mostrou que é um mercado que normalmente acompanha as variações da economia, mas sempre com crescimento superior ao PIB.

Mostrou que economias desenvolvidas são também mercados que consomem bastante seguros, com Estados Unidos e países da Europa. Esclareceu que o Brasil tem um potencial maior do que normalmente produz em seguros, pois apesar da economia brasileira oscilar entre a 8ª e 10ª posição entre as maiores, em produção de seguros o Brasil chegou apenas 14º em 2014, mas atualmente caiu para o 17º.

Deu um destaque especial ao volume de reservas técnicas que soma R$ 1,6 trilhão com boa parte desses recursos aplicados em títulos do tesouro nacional ajudando a financiar os investimentos do governo federal. Altevir pontuou bem aos empresários que justamente a reserva técnica é o principal diferencial entre o mercado regulado de seguros e o mercado informal.

“Em momentos como o da pandemia, por exemplo, em que o gasto das seguradoras superou as receitas, no caso do mercado regulado de seguros tem o lastro das reservas técnicas e pode suportar esses momentos, indenizar as pessoas e seguir operando normalmente. Já no mercado informal, associações e cooperativas de proteção, não há fiscalização alguma sobre os volumes arrecadados, muito menos sobre composição de reservas, de forma que o patrimônio dos associados fica totalmente exposto à informalidade na gestão dos recursos”, finalizou.