Revista Apólice – Data de publicação – 16 de janeiro de 2024
Passei esta virada de ano, de 2023 para 2024, da forma como mais gosto: em uma cicloviagem. Desde que descobri minha paixão pelo ciclismo, tenho participado de passeios em diversas localidades no Brasil e no mundo, e feito amizade com variados grupos. Fomos para a Patagônia, na Argentina, uma viagem de última hora, mais curta do que as duas internacionais anteriores, quando fui para Uruguai e a ciclovia Claudia Augusta, na Europa.
Estivemos em um grupo de 10 pessoas, seis mulheres e quatro homens, fazendo percursos diários durante uma semana em El Calafate e El Chaltén. Desta vez, além do percurso de bicicleta tivemos um dia de trekking, ou seja, caminhada na montanha. Foram 120 km de bike (70 no primeiro dia e 50 no segundo) e 26 km de trekking (no terceiro dia).
Em todos esses pedais internacionais contratamos uma empresa especializada de cicloturismo para garantir apoio, desta vez foi a NSA. Estas empresas já oferecem no pacote os seguros viagem, mas mesmo assim, a prática de esportes é sempre uma grande oportunidade de relacionamentos e que para mim, corretor de seguros, sempre traz muitos negócios.
Mesmo não sendo o corretor da apólice da empresa de cicloturismo, um ciclista do nosso grupo passou mal e precisou ir ao médico, e lá estava eu, que não deixo de ser corretor de seguros nem quando estou passeando, ajudando com todos os procedimentos para reembolso de despesas médicas.
Fosse eu o corretor, saberia que dependendo do seguro de viagem contratado, a seguradora indica hospitais credenciados na região, o que facilita estando em outro país, e dispensa o pagamento das despesas para posterior solicitação de reembolso. Mas sempre é chance de mostrar o conhecimento e atrair novos parceiros. Tanto que o Leo, da NSA, sempre me indica novos clientes.
Estando com pessoas apaixonadas por bike, a cada pedal acabo fechando um novo seguro de bike ou consórcio, que permite o planejamento para a troca de equipamento por um melhor. Também, é claro, abre portas para oferecer seguro de vida, de automóvel, residencial, empresarial… Uma boa conversa durante um pedal sempre ajuda a conhecer melhor as pessoas e identificar suas necessidades de proteção.
Neste passeio diferente, subimos 26 km o Monte Fitz Roy. Minha esposa Lourdes, que não pedala como eu, fez apenas esta parte de caminhada. Pensei que ela não fosse concluir, fomos devagar, ela ficou com vontade de chorar, eu disse para guardar para se emocionar com a vista lá de cima. Realmente um lugar lindo, muito acima de nossas expectativas. Fomos abençoados com o tempo favorável, que permitiu um passeio ainda mais especial. Recomendo a todos que forem visitar a Patagônia.
Após o trekking minha esposa foi “picada pelo bichinho do exercício”, e agora quer mais. Já subimos mais uma trilha em São Paulo e tenho uma nova atleta em casa, que compartilhou em suas redes sociais sobre a vontade de se desafiar e não desistir para vencer.
Assim como a importância de se planejar com os seguros, fica uma importante dica se de preparar para os exercícios. Os músculos utilizados na bike e no trekking são diferentes, para não ficar tão desgastado é importante treinar antes, não necessariamente em uma academia, mas pelo menos caminhadas em ruas e ladeiras do bairro.
A empresa de cicloturismo também oferece seguro de vida a todos os participantes, o que é importantíssimo. A maioria dos cliclistas, que tem bons equipamentos, contrata seguro de bike, mas lá as bicicletas foram alugadas e já vieram com a proteção.
O seguro da bike é barato, assim a comissão também é simbólica, mas é um produto que me dá muita satisfação em vender, por isso tenho me especializado nesta área. Além de estar com pessoas apaixonadas por bike como eu, o produto gera conexão com o cliente.
Deste grupo formado por pessoas que não se conheciam tivemos uma linda sinergia. Fora o incidente do amigo no hospital, não tivemos nenhuma intercorrência pior, foi tudo maravilhoso, comida deliciosa com muita carne e vinho argentinos. Na passagem do ano tivemos uma ceia abençoada, com atendimento humanizado no hotel, ao fim os garçons participaram conosco. O grupo de ciclistas continua unido, trocando ideias, conhecimento e negócios.
* Por Luiz Morales, diretor da Lar Corretora de Seguros