Revista Cobertura – Por 21/01/2025 as 11:29
1. Quais tipos de seguros podem oferecer proteção para danos causados por desastres naturais, como os ocorridos durante as fortes chuvas em Santa Catarina, e quais são os critérios mais importantes na hora de contratá-los?
“Todos os seguros, de alguma forma, prevêem coberturas para desastres naturais. Nos seguros patrimoniais, como os de empresas, residências e até automóveis, há proteções contra danos causados por alagamentos, vendavais, granizo e quedas de raios. No entanto, é fundamental que os clientes tenham cuidado ao contratar essas coberturas de forma adequada. Por exemplo, uma empresa exposta a fortes ventos deve incluir a cobertura de vendaval em sua apólice. Para isso, é essencial realizar uma análise correta dos riscos, avaliando dados históricos e o contexto específico, para identificar o que pode ocorrer e garantir a devida proteção.”
2. Diante da intensificação de eventos climáticos extremos, quais medidas os segurados e empresas devem tomar para garantir que estão adequadamente protegidos e evitar problemas durante o processo de sinistro?
“É fundamental que as empresas avaliem cuidadosamente seus riscos específicos. Por exemplo, se uma empresa está localizada próxima a um rio, é essencial contratar a cobertura de alagamento e implementar medidas preventivas para minimizar danos, como sistemas de controle de enchentes.
O primeiro passo é entender os riscos; se for possível mitigá-los, melhor. Caso contrário, esses riscos devem ser transferidos para uma apólice. Outro exemplo seria uma empresa em uma área com alta exposição a ventos fortes, como na Bahia. Ignorar a contratação de uma cobertura adequada para vendaval em uma situação assim é extremamente arriscado. Por isso, identificar riscos com base no local, em dados históricos ou com a ajuda de corretores, como nós da REP Seguros, que utilizamos ferramentas para mapear esses dados, é crucial para garantir uma proteção eficaz.”