EXCLUSIVO – O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB-RS), participou da abertura do Brasesul 2025 – Congresso dos Corretores de Seguros dos Estados do Sul, realizado na tarde desta quinta-feira (20). O evento estava programado para acontecer no mês de agosto de 2024, mas foi adiado por conta dos eventos climáticos que abalaram o estado do Rio Grande do Sul. Ele foi organizado pelos Sindicatos dos Corretores de Seguros dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, representados pelos seus presidentes André Thozeski, Wilson Pereira e Afonso Luiz Coelho, respectivamente.
Antes do evento, Leite afirmou que o Estado do Rio Grande do Sul pode contribuir com o seguro contra catástrofes através da experiência do Plano Rio Grande, que visa a reconstrução do Estado e que atua em várias frentes, como proteção contra cheias, aquisição de sistemas de radares meteorológicos, planos de contingência, reconstrução da infraestrutura e que tem um pilar de constituição de uma política de seguros para dar a proteção necessária e a previsibilidade à população, principalmente, à mais vulnerável.
“É impossível dizer que o Estado está blindado a eventos climáticos futuros, por mais que se faça investimentos, eventuais eventos extremos podem trazer prejuízos e é muito importante ter a proteção a partir de uma política de seguro estabelecida em nível nacional, com a qual buscamos colaborar. Fazemos isso a partir da nossa própria experiência, afinal, foi o maior evento climático do Brasil em termos de extensão e de população impactada”.
As cheias de maio de 2024 deixaram 183 pessoas mortas e 27 pessoas desaparecidas. Mas foi o maior evento em termos de impacto à população, perdas de infraestrutura e ativos perdidos.
José Antonio de Castro, coordenador do Brasesul e vice-presidente do Sincor-PR, agradeceu a todos os patrocinadores que apoiaram o evento, que foi empacotado e reaberto por conta das cheias. “Estamos entregando um grande evento”. Ricardo Pansera destacou que a região Sul representa a segunda maior arrecadação de prêmios de seguros do País.
O presidente da Fenacor, Armando Vergilio, disse que o mercado de seguros atuou para minimizar os efeitos das enchentes no RS, pagando mais de R$ 6 bilhões em indenizações. “Os corretores foram a campo para atender os segurados e levar conforto às famílias”, apontou Vergilio.
Roberto Santos, presidente da CNseg, lembrou que o mercado de seguros ainda tem muito espaço para se desenvolver. “Temos um grande desafio pela frente para aumentar a penetração do seguro. Depois de tragédias como essa temos a possibilidade de uma alavanca para o mercado.
Kelly Lubiato