26/05/2017 / Fonte: CQCS | Sueli Santos
No próximo dia 31 de maio acontece um evento organizado pela Associação Internacional de Direto de Seguros (AIDA) por intermédio do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro e do Grupo Nacional de Trabalho de Novas Tecnologias. O evento conta com o apoio do SindsegSP e tem despertado interesse no mercado segurador: “Os Riscos Cibernéticos e a Responsabilidade Civil”.
O evento acontecerá no auditório do Sindseg-SP, em São Paulo e terá a palestra do Dr. Fernando Carbone da Kroll Brasil, da Dra. Mariana Ortiz da Generali Seguradora, da Dra. Maria da Glória Faria, Presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Novas Tecnologias da AIDA e da Dra. Mariana Menescal, Relatora do tema Riscos Cibernéticos no Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro.A moderação será de Sérgio Ruy Barroso de Mello, presidente do Grupo Nacional de Trabalho de Responsabilidade Civil e Seguro.
Gloria Faria, presidente do GNT de Novas Tecnologias e Coordenadora do evento diz que a escolha do tema surgiu porque ele tem ligação direta com o objeto do GNT de Novas Tecnologias. “Os avanços tecnológicos, as mudanças que eles introduzem na vida de todos e as consequências do malware – sua utilização inadequada ou fraudulenta – podem causar uma série de prejuízos, cuja responsabilidade pode e será questionada judicialmente ou não. É nessa intersecção que se encontram os Riscos Cibernéticos e a Responsabilidade Civil”, explica.
Ela diz que o foco do painel que tratará das Novas Tecnologias será os desdobramentos na vida dos cidadãos e as oportunidades que surgem para novos seguros que possam vir a proteger os usuários de meios digitais e outras comunicações e conexões à distância. Como o seguro poderá repor perdas financeiras até o limite contratado, é importante que o corretor de seguros esteja atento a essas discussões. Afinal, Glória lembra que o mundo do seguro é composto pelas empresas seguradoras, pelos corretores e pelo consumidores segurados ou futuros segurados. Todos eles devem participar das discussões que envolvem as novas tecnologias. O impacto é para todos os participantes. “Empresas seguradoras e corretoras deverão rever sua operação e fazer adaptações e adequações em todas as etapas d e suas atividades. Novos produtos surgirão e novos meios de venda também”, analisa.
Para Sergio Ruy Barroso de Mello, presidente do GNT de RC e que também coordena o evento, o crescimento na quantidade de ataques cibernéticos e a consequente exposição de empresas e pessoas físicas, com danos a terceiros cada vez maiores, levaram o setor de seguros, em nível mundial, a desenvolver produtos específicos para esse tipo de risco. Segundo ele, justo por conta da excessiva exposição de empresas e pessoas físicas às contaminações cibernéticas, é necessário e oportuno examinar com profundidade os tipos de riscos, as consequências e também as formas de prevenção para terminar no estudo das coberturas disponíveis no setor de seguros e resseguros, com foco específico na responsabilidade civil daqueles que sofrem tais ataques.
Assim como Glória, Sergio Mello diz que o corretor de seguros é peça chave no convencimento do cliente para a busca de coberturas aos riscos cibernéticos. “Por isso, é aconselhável buscar informações na obtenção de dados sobre a exposição dos segurados e das consequências de tais atos, bem ainda da qualidade dos produtos de seguros disponíveis no Mercado Nacional”, sugere.