26/10/2018 / FONTE: Revista Apólice
VII Enconseg – O seguro terá uma crescente importância nas políticas públicas do país nos próximos anos, a despeito do resultado da eleição presidencial e da nova composição do Congresso Nacional. Também estará cada vez mais presente nas ações empresariais, por ser estratégico para os negócios e para o desenvolvimento do Brasil. As declarações, do presidente da Confederação das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano, foram feitas em mesa redonda do VII Encontro de Corretores de Seguros do Estado do Rio de Janeiro (Enconseg), realizado nesta sexta-feira (26), no Rio de Janeiro. O evento do Sincor-RJ reúne mais de 1,3 mil corretores de seguros e as lideranças de seguradoras.
Coriolano participou do painel “O Rio de Janeiro” ao lado do presidente do Sincor-RJ, Henrique Brandão; do vice-presidente do Sincor, Ricardo Garrido; do diretor da Superintendência de Seguros Privados (Susep), Carlos Alberto de Paula, do presidente da SulAmérica, Gabriel Portella; o diretor- geral do Grupo Bradesco Seguros, Ivan Gontijo; além do diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Cesar Brenha Rocha.
Em sua participação, Marcio Coriolano fez, inicialmente, um histórico da resiliência dos seguros nos últimos 10 anos. Ele lembrou que o seu crescimento permaneceu em trajetória positiva, mesmo durante a recente recessão econômica. Entre 2008 e 2010, época ainda de aceleração da economia – com crescimento médio de 4,1% do PIB – o setor de seguros avançou 7,8% ao ano; e, no momento mais crítico da economia, com taxa negativa de 2% do PIB, o setor cresceu 2,5%.
Em seguida, destacou a significativa participação do Estado do Rio de Janeiro no mercado de seguros e lembrou que a CNseg integra, na Firjan, um elenco de empresas e organizações que aderiram à Agenda Rio Seguro, que pretende apoiar ações públicas para a redução da violência no Estado.
Ao final, enumerou algumas das 22 iniciativas “absolutamente pragmáticas” que constam do documento “Propostas do setor de seguros brasileiro aos Presidenciáveis” como capazes de contribuir para a retomada de um ciclo de crescimento em bases sustentáveis. Como exemplo, apontou o avanço do seguro rural para amparar as atividades agrícolas; os seguros patrimoniais inclusivos para mitigar as perdas de empresas ou pessoas de rendas médias e o seguro de garantia de obras, indispensável que será quando da retomada das obras de infraestrutura.