Notícias | 4 de agosto de 2021 | Fonte: CQCS
Reportagem publicada pelo portal Campo Grande News na última segunda-feira (02), informa que Aparecido Mota, proprietário de uma caminhonete, foi baleado no pé por um homem que se identificou como dono de uma associação de proteção veicular de Campo Grande (MS) após discussão em que cobrava a conclusão de reparos no veículo, danificado em acidente de trânsito.
Ele revelou que há dois meses aguarda a solução do problema. “Paguei R$ 8,7 mil da franquia e queriam que eu pagasse também o valor da mensalidade do seguro destes dois meses da caminhonete parada. Eu me recusei e não liberaram a caminhonete. Falei que não ia sair da sala enquanto não resolvesse tudo, foi onde o rapaz, que se apresentou como dono, tirou uma pistola e atirou no meu pé”, contou a vítima.
Aparecido, mesmo ferido, se dirigiu até a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Roubos e Furtos de Veículos, porém, encontrou o órgão fechado para almoço. “Liguei para meu advogado, que me orientou a ligar para a PM (Polícia Militar. Eles chegaram e acionaram o Corpo de Bombeiros”, acrescentou.
CAMPANHA.
As associações de proteção veicular são alvo de campanha coordenada pela CNseg e FenSeg, e da qual participam diversas entidades do mercado, incluindo a Fenacor e os Sincors.
A campanha alerta sobre os riscos da proteção veicular, comercializada por associações como se fosse seguro, mas sem oferecer as mesmas garantias e que atuam sem qualquer supervisão.
Foi criado um site (www.seguroautosim.com.br) e elaborados vídeos e cartilha, comparando o seguro tradicional de automóveis e a proteção veicular.
Desde 2015, a Susep, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) moveu 353 ações civis públicas contra esse segmento.