No Paraná o destaque no primeiro trimestre foi o seguro rural que cresceu 45%, segundo dados compilados pelo Sindseg PR/MS da Revista Conjuntura CNseg nº 44.

O setor de seguros encerrou o primeiro trimestre de 2021 com crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2020, acumulando o montante de R$ 71,2 bilhões em prêmios de seguros, contribuições em previdência privada e faturamento de capitalização (sem Saúde e DPVAT).

No Mato Grosso do Sul a arrecadação de prêmios no primeiro trimestre de 2021 foi de R$ 927 milhões. O montante é 22,6% maior do que no mesmo período do ano anterior e portanto mais do que o dobro do crescimento médio registrado pelo mercado segurador nacional. Alguns segmentos de maior destaque no estado foram Responsabilidade Civil D&O, que cresceu 100,0%, Rural (34,6%), Vida (29,7%), Residencial (13,3%) e Automóvel (4,9%).

No Paraná a arrecadação no primeiro trimestre do ano foi de R$ 4.4 bilhões, crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, cerca de meio ponto percentual inferior à média nacional. Entre as modalidades mais conhecidas, Seguro Rural registrou crescimento de 45,0%, Vida 19,7%, Responsabilidade Civil D&O 16,2%, Residencial 10,1% e Automóvel decresceu -0,5%. Os dados são da Revista Conjuntura CNseg nº 44 publicada em maio.

Relatório

O Relatório da CNseg revela que no Brasil o segmento que mais cresceu foi o dos seguros de Danos e Responsabilidades (sem DPVAT), que avançou 12,8% sobre o primeiro trimestre de 2020. Já os de Coberturas de Pessoas e dos títulos de Capitalização mantiveram desempenho equivalente ao do ano anterior.

Entre as variações apresentadas pelo relatório, algumas chamam a atenção: “O seguro Habitacional cresceu a uma taxa de dois dígitos pelo 3º mês consecutivo e, em março, a alta foi de 12,3% (R$ 409,2 milhões) quando comparada a março de 2020”. Outro destaque apontado pela revista é o seguro Rural, “que após encerrar 2020 com arrecadação recorde de quase R$ 7 bilhões, continua a crescer com força no início de 2021”.

O seguro auto é outra modalidade que mostrou resiliência e cresceu 2,64% no Brasil no primeiro trimestre de 2021. De acordo com a Revista, “com a pandemia, o padrão de mobilidade vem passando por mudanças e a opção pelo automóvel tem se intensificado. O Relatório de Tendência da Apple mostra que antes da pandemia, a principal opção de mobilidade no Brasil era o transporte público, no entanto, após o início da pandemia, em março de 2020, a opção principal passou a ser o automóvel. Esse comportamento impacta positivamente a venda de veículos e, consequentemente, o seguro Auto”.