Notícias | 20 de dezembro de 2021 | Fonte: Revista Cobertura por Karin Fuchs
Uma delas é deixar as regras mais claras do open insurance
A expectativa da indústria de seguros com a chegada do novo superintende da Susep, Alexandre Camillo, é ampliar ainda mais o diálogo e resolver questões que ainda não estão muito claras, a exemplo do open insurance. “Nós vemos ainda problemas relativos ao open insurance, muitas iniciativas que precisam ficar mais claras para que ele possa vir para atender o que o mercado espera”, afirmou o presidente da CNseg, Marcio Coriolano.
Sobre a nova gestão, a presença do Camillo é vista com muita confiança. “Primeiro, por ele ser uma pessoa que conhece seguro, não apenas como líder da categoria de corretores por muito tempo em São Paulo, mas por toda a sua trajetória discutindo temas não apenas dos corretores, mas da nossa indústria de seguros como um todo. A confiança é a capacidade de diálogo que ele tem, para ser um diálogo maior ainda do que já tínhamos e para abrir algumas questões que entendemos que a Susep pode rever, como o open insurance”.
Do balanço da administração anterior da Solange Vieira, Coriolano comentou que ela deixa um legado bastante importante do ponto de vista de regramento de produtos que atende uma flexibilização que vai de encontro com os interesses do consumidor, possibilitando ao mercado desenhar produtos que tenham mais a ver com os desejos e possibilidades da população brasileira. “O segundo ponto foi ter reduzido o custo de transação do nosso sistema. Foram várias normas não só de produtos, mas também de conduta das seguradoras”.
Antônio Trindade, presidente da FenSeg, também fez um balanço positivo da gestão anterior e disse que a continuidade da gestão na Susep permanecerá “O Alexandre Camillo é do mercado e conhece profundamente a indústria. A expectativa é que a gente continue evoluindo positivamente numa relação ganha-ganha entre regulador e mercado regulado”, afirmou.
Presidente da FenaCap, Marcelo Farinha, falou sobre o relacionamento entra a indústria de seguros e a Susep. “Todos nós queremos transparência, desejamos segurança jurídica, o fortalecimento da indústria de seguros e queremos o amadurecimento do mercado. O órgão regulatório vem para amparar tudo o que é desejo em comum e isso se faz com a construção. A indústria sempre esteve aberta ao diálogo e o Alexandre Camillo também tem esse perfil, isso favorece muito essa construção. Vejo um momento de grande maturidade para esse relacionamento”.