30/08/2018 / FONTE: Segs As contratações de seguros com coberturas para riscos pessoais (seguro de vida, seguro de acidentes pessoais, prestamista, entre outras modalidades) somaram R$ 19,94 bilhões no primeiro semestre deste ano, valor 8,55% superior aos R$ 18,37 bilhões registrados de janeiro a junho de 2017, segundo dados da FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que representa 67 seguradoras e entidades abertas de previdência complementar no país. Os indicadores da federação também mostram que os seguros coletivos, oferecidos em forma de benefício aos colaboradores de empresas e participantes de sindicatos e associações, segundo a federação, responderam por 77,00% dos contratos. Já os seguros individuais, contratados por pessoa física, representaram 23,00%. Os dados do balanço da FenaPrevi também mostram que no primeiro semestre de 2018 as indenizações totalizaram R$ 4,35 bilhões, valor maior que os R$ 4,27 bilhões de janeiro a maior de 2017.
Na análise por modalidade de produto, o seguro de vida tem a maior carteira do mercado de seguros de pessoas e esteve entre as coberturas mais contratadas. No primeiro semestre, o volume de contratações cresceu 9,00% e os prêmios totalizaram R$ 7,20 bilhões. Outros ramos também apresentaram alta expressiva no período com evolução acima de dois dígitos na comparação com o mesmo período do ano passado. Um dos destaques foi o seguro prestamista que cobre o pagamento de prestações do titular da apólice em caso de morte, invalidez ou perda involuntária do emprego. O seguro de proteção financeira obteve crescimento de 23,74% no volume de contratações de coberturas para proteção do crédito e o total de prêmios foi de R$ 5,49 bilhões. O seguro auxilio funeral também esteve entre os seguros mais procurados pelos brasileiros no período. As contratações das coberturas foram 11,03% superiores e os prêmios foram de R$ 304,61 milhões. No mesmo período em 2017, os prêmios deste produto que proporciona uma renda para custear altas despesas decorrentes de algum problema grave de saúde, foram de R$ 274,35 milhões. A preocupação dos brasileiros quanto às despesas inesperadas com saúde também refletiu no desempenho dos seguros com coberturas para custear gastos com doenças graves. As contratações foram 12,55% superior e os prêmios de R$ 417,84 milhões, contra os R$ 371,26 milhões do ano anterior.