Revista Cobertura – Por 27/11/2024 as 11:25
Com soluções diferenciadas para pessoas físicas e empresas, a Capitalização segue mantendo tendência de crescimento em seus resultados: de janeiro a setembro de 2024, foram arrecadados R$ 23,47 bilhões. O valor representa um aumento de 6,1% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), com base em dados mais recentes da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Entre os valores devolvidos à sociedade estão os resgates, também com resultado expressivo. Foram R$ 18,39 bilhões, uma evolução de 9,5%, comparada a 2023. Já os sorteios destinaram R$ 1,38 bilhão, incremento de 18,7%. Isso significa quase R$ 20 bilhões incorporados na economia brasileira, um montante que pode ser usado como complemento à renda por famílias, além de impulsionar o consumo.
No ano que completa 95 anos de operação no país, a Capitalização também registrou crescimento dos títulos na modalidade Tradicional. O produto é considerado uma importante ferramenta de disciplina financeira, utilizado por quem precisa de incentivo para guardar dinheiro com segurança, tendo ainda a chance de concorrer a prêmios. No período acumulado de nove meses somou R$ 17,04 bilhões em arrecadação.
Os títulos da modalidade de Filantropia Premiável também registraram boa performance, com arrecadação de R$ 3,11 bilhões. A confiança da população nesta modalidade, que tem grande apelo por seu viés social e alinhamento às práticas ESG, permitiu o repasse de R$ 1,49 bilhão a entidades filantrópicas no período, aumento de 30,8%, em comparação a 2023. Nesta modalidade, os clientes cedem o direito ao resgate do valor dos Títulos de Capitalização e os recursos são repassados a instituições de todo o país, beneficiando milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O Instrumento de Garantia é outra modalidade que se destacou de janeiro a setembro, com faturamento de R$ 2,42 bilhões. O produto é uma solução prática e viável para quem vai alugar um imóvel e não quer depender de fiador. Esse tipo de título também pode ser utilizado na contratação de serviços em geral, como garantia para a sua execução. Mais recentemente, em novembro de 2023, o Senado aprovou sua utilização em licitações públicas para contratação de obras.
Já a modalidade de Incentivo, produto de grande interesse de empresas dos mais diversos setores, registrou R$ 700 milhões em receitas. Este é mais um exemplo da versatilidade da Capitalização. Nesta modalidade, as companhias adquirem séries de títulos e cedem o direito ao sorteio a seus clientes e consumidores, para gerar maior engajamento e fidelização. Para empresas de varejo, por exemplo, a modalidade contribui para alavancar vendas, atrair novos consumidores, girar estoque e estreitar o relacionamento com a base de clientes.
O balanço de janeiro a setembro também apresenta um panorama do desempenho da Capitalização por região do país. O Sudeste totalizou receita de R$ 13,41 bilhões, seguido pelo Sul, com R$ 4,40 bilhões; Nordeste, com R$ 2,54 bilhões; Centro-Oeste, com R$ 2,12 bilhões, e Norte, com R$ 1 bilhão.
Ao analisar estados e regiões do país, é possível observar que São Paulo apresentou o maior percentual de participação na arrecadação do Sudeste (65,9%) e representa 37,6% da receita do país. Já o Rio Grande do Sul concentra 41,8% do total arrecadado no Sul. No Centro-Oeste, destaque para o Distrito Federal, que registra 39,8% do obtido na região.
“A confiança dos brasileiros na Capitalização reflete na robustez do segmento e é um importante incremento para a economia do país, através do pagamento de sorteios e dos resgates. Os títulos seguem cumprindo o seu papel social, além de possuir uma versatilidade que atende aos mais diversos setores. O aspecto lúdico dos sorteios, claro, é um diferencial, sobretudo porque os títulos são produtos regulados pela Susep, o que exige a máxima transparência”, afirma o presidente da FenaCap, Denis Morais.