Notícias | 29 de abril de 2021 | Fonte: CQCS

As fortes chuvas que ocorreram na noite desta quarta-feira (28), no Rio de Janeiro, provocaram alagamentos e deslizamentos. Em situações assim, muitos motoristas são afetados, principalmente aqueles que tentam forçar a passagem em áreas alagadas ou estacionam em locais inadequados. Mas, será que o seguro cobre esse tipo de dano? O CQCS ouviu o consultor Sergio Ricardo que foi taxativo na resposta: o mau uso do carro ou a exposição deliberada a grandes riscos e ao desgaste natural do veículo são exemplos do que o seguro não cobre. “Não é uma condição de tráfego normal. Trata-se de uma exposição deliberada ao risco”, explicou.

Sergio Ricardo alertou, porém, que o corretor precisa ter muito cuidado e informar bem o cliente no processo de contratação do seguro auto, por que há riscos que podem não ser cobertos. Sobretudo, aqueles em que o segurado contribui para o risco. “Exemplo disso ocorre quando o segurado estaciona o carro em frente à casa dele em lugar que sempre alaga. A seguradora pode alegar negligência, que não está coberta”, assinalou.

Segundo ele, o corretor de seguros deve usar esse momento para tranquilizar o segurado, informando que ele tem uma cobertura compreensiva e que está bem protegido. “A cobertura compreensiva é bem ampla, incluindo incêndio, roubo e alagamento. Isso dá muito tranquilidade para o segurado, até nos casos em que o segurado fica mais exposto a, por exemplo, ser assaltado enquanto estiver parado em um congestionamento causado por alagamentos.”, frisou o consultor.