Revista Apólice 30.03.2022

O novo ranking do setor de seguros da CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras), disponível no portal da entidade, avalia desta vez o desempenho das empresas e grupos econômicos no acumulado de 12 meses até janeiro deste ano (no caso de seguradoras, entidades de previdência privada e de capitalização) e nos 12 meses encerrados em setembro de 2021 para operadoras de Saúde Suplementar, em virtude do calendário de divulgação dos dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

O ranking utiliza dois critérios para o posicionamento das companhias: por grupo econômico ou empresa, no caso das independentes, e por empresas dentro dos segmentos e das principais famílias de produto, seguindo os agrupamentos que constam nas iniciativas da CNseg. Para fins de cálculo, considera prêmio direto para seguradoras; contribuições para previdência; faturamento para capitalização; e contraprestação para saúde.

No segmento de Danos e Responsabilidades, os cinco melhores resultados dos grupos econômicos foram, respectivamente, por ordem de volume de arrecadação e participação de mercado em 12 meses até janeiro, Porto Seguro (R$ 13,8 bilhões e 15,2%); Mapfre (R$ 7,7 bi e 8,4%); Tokio Marine (R$ 7,2 bi e 7,9%); Allianz (R$ 6,8 bi e 7,4%) e BB Seguros (R$ 6,7 bilhões e 7,3%.). A receita total do segmento de Danos e Responsabilidades somou R$ 91,2 bilhões em 12 meses até janeiro.

Já o segmento de Pessoas (Vida e Previdência) movimentou R$ 192,3 bilhões em contratos, em 12 meses fechados em janeiro deste ano. Também pelo critério de grupo econômico e tamanho de market share, respectivamente, os cinco primeiros do ranking nesse segmento foram BB Seguros (R$ 51,4 bi e 26,7%); Bradesco (R$ 38,5 bilhões e 20%); Caixa Seguros (R$ 36,8 bi e 19,1%); Zurich (R$ 17,7 bilhões e 9,2%); e Itaú (R$ 13,5 bilhões e 7%).

Em Capitalização, o faturamento de 12 meses até janeiro acumulou R$ 24,4 bilhões. Os cinco grupos econômicos que mais contribuíram para o resultado foram Bradesco (R$ 5,6 bilhões e 22,8%); BB Seguros (R$ 4,3 bi e 17,6%); Santander (3,8 bi e 15,5%); Itaú (2,7 bi e 11,1%); e Icatu (R$ 2,2 bi e 9,1%)

No segmento de Saúde Suplementar, as maiores receitas em 12 meses encerrados em setembro (último dado divulgado pela ANS) foram os seguintes grupos econômicos: Bradesco (R$ 30,7 bilhões e 12,8%); Sulamérica ( R$ 21,8 bi e 9,1%); Amil (R$ 19,9 bi e 8,3%); Notredame Intermédica (R$ 9,8 bi e 4,1%); e Hapvida (R$ 7 bi e 2,9%).

N.F.
Revista Apólice