CNseg reúne lideranças do setor e promove debates sobre novas tecnologias e o cenário político

05/03/2018 / FONTE: CQCS – Ivan Netto
 
As principais lideranças da indústria brasileira de Seguros se reuniram em Foz do Iguaçu, no Paraná, entre os 1, 2 e 3 de março, para o 23º Encontro dos Líderes do Mercado Segurador. Foram três dias de palestras, debates e muita troca de conhecimento. Promovido pela Confederação das Seguradoras, o evento contou com a participação do do presidente da CNseg, Marcio Coriolano, dos presidentes das Federações associadas- Solange Beatriz Palheiro Mendes (FenaSaúde), Edson Franco (FenaPrevi), João Francisco Borges da Costa (FenSeg) e Marco Barros (FenaCap)- do superintendente da Susep, Joaquim Mendanha, do diretor de Desenvolvimento Setorial da ANS, Rodrigo Rodrigues de Aguiar, além dos dirigentes dos maiores grupos seguradores. “A despeito das tarefas que ainda pendem para a reconstrução do País, o setor de seguros estará sempre preparado para reagir positivamente a políticas públicas na direção da recuperação do ambiente econômico e da confiança dos consumidores e investidores”, afirmou Coriolano durante o encontro. Entre os destaques da programação, na sexta-feira (2) aconteceu o painel “Big Data, Blockchain e Inteligência Artificial”, que abordou três das tecnologias mais faladas atualmente. “Procuramos sensibilizar a plateia que a transformação digital já está acontecendo”, resumiu Roberto Dagnoni, sócio investidor e conselheiro da plataforma de desconto de recebíveis Monkey Exchange. “O mercado segurador brasileiro é bastante centralizado. O Brasil é um país de dimensões continentais, então temos bastante escala e ainda muita coisa para evoluir”, completou. No sábado (3), último dia do encontro, um painel reuniu o escritor, sociólogo e cientista político Sérgio Abranches, o presidente da CNseg, Marcio Coriolano; o vice-presidente da CNseg, Jayme Garfinkel, e o economista Luiz Roberto Cunha. “Vivemos hoje em um mundo onde as velhas estruturas agonizam, mas ainda não morreram, e as estruturas emergentes ainda não se desenvolveram o bastante para substituí-las completamente”, ponderou Abranches, que falou sobre as grandes mudanças globais. “São mudanças que produzem grandes transformações no mundo inteiro, inclusive na indústria do Seguro, a qual eu considero uma das mais importantes no contexto dessas transformações que vamos passar e já estamos passando”.