Revista Cobertura – Por 93 visualizações – 01/03/2024 as 13:22
A venda de carros eletrificados registrou alta histórica em janeiro de 2024. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), no primeiro mês do ano foram emplacados cerca de 12.026 veículos, apresentando um crescimento de 167%, em comparação com o mesmo período de 2023. Os carros elétricos vêm ganhando as estradas brasileiras e assim como os automóveis movidos a combustão precisam de um seguro para garantir a segurança e tranquilidade do motorista.
Além das coberturas básicas que oferecem proteção contra roubo ou furto e a danos causados por incêndio acidental, colisão, inundação e outros, o produto voltado para automóveis eletrificados também possui proteções específicas como, cobertura para cabos de carregamento, guincho para levar o motorista até o ponto de recarga mais próximo e oficinas especializadas. “Ao contratar o serviço, os clientes ficam preparados para qualquer eventualidade que possa ocorrer ao veículo e ao usuário”, afirma Alessandra Monteiro, Diretora Técnica da Corretora de Seguros Bancorbrás. “Os motoristas devem ficar atentos às apólices escolhidas. Assim como todo carro, os eletrificados contam com um alto investimento e todo cuidado é pouco quando se trata de um bem que foi conquistado com muito trabalho”.
Alessandra ressalta que as características técnicas dos veículos podem impactar no custo total da apólice para o cliente. “São itens mais complexos e que na maioria das vezes só podem ser avaliados e consertados em oficinas especializadas indicadas, muitas vezes, pela própria montadora ou fabricante”, comenta. “Dessa forma, o valor do seguro pode subir um pouco, mas não chega a ser um número exorbitante”.
Dados do setor
Segundo dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), durante o ano de 2023, o seguro para automóveis arrecadou cerca de R$ 55,85 bilhões, registrando um crescimento de 9,4% em relação a 2022. De forma geral, os seguros de danos apresentaram uma alta de 10,4% na arrecadação de prêmios no último ano. Eles foram responsáveis por 32,4% do acumulado do setor.