CQCS – 16/01/2018
 
O combate a proteção veicular é uma das prioridades máximas da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) para 2108. Segundo o presidente da entidade, João Francisco Borges da Costa, a intenção é trabalhar firme para adotar “todas as ações institucionais cabíveis para atacar esse problema”.
O executivo acrescenta que a forma mais efetiva de atacar essa questão é regulamentar a matéria, como é feito com a atividade de seguros, no sentido de “proteger o consumidor”.
Ele assegura que as seguradoras não estão perdendo mercado, “nem noites de sono”. Contudo, ressalta que o problema é a quebra de confiança que a atividade ilegal traz para o mercado como um todo. “O consumidor não distingue. Se quiser vender seguros, é preciso seguir as regras de mercado e ser supervisionado. No mundo todo é assim”, comenta.
João Francisco lembra ainda que há regras de solvência e de reservas técnicas a serem seguidas e é necessário oferecer as mesmas garantias que as seguradoras dão. “A atividade desregulamentada impacta nas reclamações aos órgãos de defesa do consumidor, o que para nós é prejudicial”, critica.
Além dessa questão, a FenSeg listou mais dois desafios para 2018. O primeiro deles é a implementação e difusão de seguro auto popular. “Achamos importante dar contribuição para aumentar sua penetração no Brasil”, diz o presidente da federação.
 
A outra prioridade é acompanhar a nova legislação de licitações de obras públicas, projeto que está em Brasília para ser votado e dispõe sobre cláusulas específicas da contratação do seguro garantia. “Também aqui a ideia é ampliar essa base no país”, acentua João Francisco.