CQCS – Notícias | 1 de março de 2021 | Fonte: G1
Segmento está passando por forte transformação digital e deve resultar em valores mais baixos para consumidores
A transformação digital é essencial para todas as indústrias no século XXI. Para o setor de seguros essa verdade não é diferente, mas até um pouco mais radical: o segmento precisa não apenas adotar tecnologias para melhorar, mas criar um modelo de negócio inovador que se concentre nas demandas dos clientes, serviços conectados, tecnologias avançadas e dados em tempo real.
Dados gerados pelos nossos dispositivos dão cada vez mais insights para as companhias sobre nossos hábitos – e a nossa chance de acionar o seguro ou não. Uma gestão de dados eficiente pode ser transformadora no setor e resolver um de seus maiores dilemas: ela pode fazer com que seguradoras cobrem valores cada vez mais em linha com seus riscos, recompensando os bons clientes.
Essa transformação é fundamental, já que o setor de seguros mudou pouco ao longo do último século, é um momento de intensa transformação para o segmento. Insurtechs estão surgindo em todos os cantos do planeta com inovações para o setor.
Melhor processo analítico
O setor de seguros tem algumas alternativas para operar com mais eficiência. O Big Data é frequentemente combinado com tecnologias como IA (Inteligência Artificial) e ML (Machine Learning) e pode ser usado para ajudar a descobrir tendências e padrões muito mais rápido do que um humano.
No momento, a quantidade de dados já é grande demais para os seres humanos terem capacidade de processá-los. O desenvolvimento da Inteligência Artificial pode ajudar a processar os dados mais rapidamente, fazendo com que as seguradoras tenham velocidades de resposta rápidas, apesar do grande número de dados que têm que gerenciar.
E isso traz eficiência para as empresas: entender riscos, gerar relatórios, compreender e até mesmo identificar padrões de comportamentos passados para determinar se um solicitante provavelmente fará uma reclamação fraudulenta. A tecnologia toca e melhora cada processo possível.
Essa modelagem preditiva aciona então bandeiras vermelhas que ajudam a empresa a evitar atender aquele cliente – algo já muito comum nas seguradoras americanas – ou cobrar um prêmio condizente com o risco.
A precificação passa a ser praticamente personalizada para cada segurado, o que soluciona um dos grandes dilemas do segmento – que já considera centenas de variáveis na hora de determinar os seus preços, mas com big data e inteligência artificial pode começar a considerar milhares.
A digitalização já resolveu vários passos as etapas do processo para clientes de várias seguradoras – hoje é muito fácil você pode cotar um seguro online, fechá-lo online e realizar todo tipo de operação por aplicativos. Falta agora dar o passo final para se transformar em um setor completamente digitalizado.