Estadão – Por Matheus Piovesana – 28/12/2023 | 22h02 – 2 minde leitura

A Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) está fazendo um giro pelos governos estaduais com dez propostas de atuação do setor de seguros junto ao poder público. Essas proposições incluem o uso de seguros em concessões e parcerias público-privadas (PPPs), no licenciamento ambiental, em licitações de obras públicas e também na redução dos impactos de catástrofes climáticas.

A agenda é pilotada pelo ex-secretário do Tesouro e diretor de Relações Legislativas da CNseg, Esteves Colnago. Houve reuniões técnicas com os governos de Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, e há previsão de conversas com os governos de Minas Gerais e Goiás.

Colnago afirma que a ideia é fazer com que os governos considerem a possibilidade de usar seguros para uma série de finalidades para as quais hoje as apólices são pouco lembradas. Isso inclui o acionamento de garantias em casos de descumprimento de contrato em obras públicas ou um seguro obrigatório para atender famílias atingidas por enchentes e tempestades, proposta que a CNseg encampou.

De acordo com ele, no caso das catástrofes, os governos de Estados mais atingidos, como o Rio Grande do Sul, têm demonstrado maior interesse, mas o seguro tem de valer para todo o País para que seja viável, com locais menos vulneráveis compensando os riscos dos mais atingidos.

A aproximação do setor com os governos é uma das bandeiras da gestão do atual presidente da Confederação, o ex-ministro do Planejamento Dyogo Oliveira. Além disso, é uma aposta para ajudar o mercado de seguros a chegar a 10% do PIB em arrecadação em 2030, contra os cerca de 6% atuais.

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