Por Cobertura – Publicado em 23 jul 2018, 09h45 Fonte Jornal A CríticaPor Rebeca BeatrizSmartphones, tablets, notebooks e até câmeras fotográficas: além de manter as pessoas conectadas, o que esses equipamentos eletrônicos têm em comum é que podem ser incluídos em um seguro para garantir que você não fique no prejuízo em caso de roubo ou dano material. Mas será que vale a pena pagar pelas taxas do serviço? Entenda o processo de contratação, conheça as empresas que oferecem, os valores e saiba como funciona a cobertura do seguro de equipamentos eletrônicos.Tire suas dúvidasVocê pode contratar o serviço em bancos e seguradoras. As taxas variam conforme o plano escolhido e a empresa mediadora. Entre as coberturas estão: danos elétricos, danos por água ou líquido e em alguns casos, até explosão.A CEO da Pulso Corretora de Seguros explica que ter o objeto roubado ou danificado é um problema que pode ser minimizado de acordo com o pacote de seguro contratado para notebooks, câmeras ou celulares.“Contar com um seguro é uma forma de evitar ficar sem a ferramenta de trabalho e não precisar arcar com o prejuízo gerado por situações como essas. O seguro para celular muitas vezes oferece um serviço de armazenamento e backup online, que é uma grande vantagem”, diz.O custo anual desse seguro é, em média, 18% do valor do equipamento, no caso de um smartphone, é inferior a R$ 1,50 por dia.CompareDe acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – (Idec) e da Market Analysis, o celular possui o menor tempo de vida útil em comparação a outros aparelhos eletrônicos, durando em média de três a cinco anos. Para o economista Osíris Silva, essa é a principal motivação dos brasileiros que contratam seguros.“Os hábitos do consumidor brasileiro têm mudado, abrindo mercado para o seguro de eletrônicos. Os valores do serviço ficam em média entre 12% e 15% do custo do produto. Um seguro de notebook que custa R$ 2 mil, por exemplo, sai por cerca de R$ 300,00, enquanto o de um tablet de R$ 1,700 vale R$ 260. O consumidor precisa estar atento à relação custo e benefício”, diz.Em março deste ano, o fotógrafo Anderson Yamada lembra que perdeu todos os equipamentos nas proximidades do Igarapé do Mindú, em Manaus, durante uma enchente. Ele lamenta o fato de as seguradoras, em geral, não cobrirem desastres naturais. “Se houvesse como recuperar, seria uma bênção. Nem tudo é coberto pelos seguros”, comenta o fotógrafo.Após a contrataçãoEm caso de sinistro, o contratante deve encaminhar uma carta de aviso para a seguradora. Dependendo da situação, pode ser necessário dar entrada em boletim de ocorrência. Ao entrar em contato com a central de atendimento, o segurado receberá orientações sobre os documentos e procedimentos necessários para abertura do sinistro.