Corretora de Seguros apresenta novo produto para o mercado e espera crescer mais de 30%

15/10/2020 / FONTE: CQCS

Além de atuarem em uma profissão que vem atraindo a atenção dos corretores de seguros, que podem encontrar nessa atividade uma excelente opção para diversificar seus negócios, aumentar a carteira de clientes e, consequentemente, faturar mais – como, aliás, é destacado no ciclo de eventos Conexão Futuro Seguro, organizado pela Fenacor, ENS e Sincors – os agentes de investimento também são alvo de empresas do setor, que lançam coberturas específicas para a categoria.

É o caso da Alper Corretora de Seguros que, segundo reportagem de O Globo, está oferecendo aos agentes autônomos de investimento um seguro de responsabilidade civil que se enquadra na categoria Erros e Omissões (E&O), corriqueiro entre profissionais liberais. Os números são impressionantes. Em dois anos, o número de profissionais credenciados pela Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord) quase dobrou de tamanho. Hoje, já são mais de 10 mil agentes em atividade no Brasil. 

A Alper espera atingir até 30% desse nicho de mercado em dois anos, seja comercializando diretamente para esse público ou por meio das corretoras de valores às quais precisam estar vinculados. A reportagem destaca que o risco assumido também é considerável. Isso porque a atividade exercida pelos agentes de investimento está constantemente sujeita a riscos que envolvem cifras vultosas. São comuns, por exemplo, as reclamações contra esses agentes na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e no braço de supervisão da B3, que tem um mecanismo de ressarcimento de prejuízo.

Segundo o diretor de riscos corporativos e sinistros da Alper, Ilan Kajan Golia, a responsabilidade do agente autônomo pode ir desde uma ordem de compra errada provocada por falha humana até o atraso na execução de uma ordem, que pode gerar ônus para o cliente. “Com a grande expansão desse mercado, as possibilidades de erros se tornam maiores. E esse é um profissional que ganha relevância, mas estava descoberto”, acentua o executivo.