Nos últimos tempos as seguradoras tem registrado uma maior presença do público de até 30 anos nas suas carteiras, o que gera oportunidades de negócios no setor.
CQCS – 12 de maio de 2021 19:14
EXCLUSIVO – O seguro de vida é um dos aliados em situações como a que estamos vivendo, de pandemia, e, com a ajuda da tecnologia, a população mais jovem busca adquirir uma apólice que ofereça tranquilidade.
De acordo com a Brasilseg, houve um crescimento na contratação dos seguros de vida da empresa entre os mais novos. O público com até 20 anos cresceu em 128% entre o início de 2020 e janeiro deste ano. Na faixa de até 25 anos o crescimento foi de 36%, e na de até 30 anos o impulso foi de 25%. Além disso, o uso dos canais digitais da companhia cresceu 177%, o que é justificável pela chegada dos mais jovens. “A simplificação na contratação, sem burocracia e de forma digital, permitiu que o mercado de seguros acessasse esse público, que já estava acostumado a contratar com agilidade serviços diretamente pelo seu celular. Quanto mais as seguradoras investirem em ações e focarem na digitalização dos negócios, mais elas irão melhorar a operação e oferecer uma experiência diferenciada para os consumidores”.
A MAG Seguros registrou em 2020 uma alta de 20% na procura pelo seguro de vida entre os jovens, quando comparado com o ano anterior. Segundo Alfeo Marchi, diretor de Mercado da seguradora, há alguns fatores além da pandemia que contribuíram para esse movimento. “O primeiro é que a geração Y percebeu os impactos da falta de planejamento financeiro dos pais e avós na vida deles, o que faz com que compreendam melhor a importância de cuidar deste aspecto. Já o segundo motivo é que esta é uma geração mais propensa a outros modelos de trabalho, diferentes do tradicional celetista. Isso naturalmente pode ter impactos nas garantias e coberturas previdenciárias. Desta forma, os jovens passam a recorrer à iniciativa privada para a proteção da frente aos diferentes riscos e planejamento para a aposentadoria”.
Uma pesquisa do Conselho Nacional da Juventude apontou que o medo de perder um familiar preocupa 75% dos jovens brasileiros, e 48% temem por perder sua saúde. Atualmente 10% da base de clientes da Prudential do Brasil é formada por pessoas de até a 30 anos, o que contribui para a desmistificação do seguro de vida, que muitas vezes ainda é associado para ser pensado na terceira idade, ter um custo elevado e apenas ser utilizado na morte do beneficiário. “Isso mostra o potencial que temos de crescimento e desenvolvimento da educação financeira entre este público no Brasil. Há uma enorme variedade de coberturas que o produto pode oferecer. Essas coberturas podem ser combinadas de acordo com o perfil e histórico familiar de cada segurado, trazendo benefícios ainda em vida e se encaixando no planejamento de proteção para cada consumidor, tudo de acordo com suas necessidades”, diz Dennys Rosini, diretor de produtos da seguradora.
Segundo Cícero Barreto, diretor Comercial e Marketing da Omint, diante desse cenário de mudanças, o corretor precisa adotar uma postura cada vez mais consultiva, estudando os produtos a fundo para oferecer as melhores soluções para a sua carteira de clientes. “Por meio da plataforma Omint Infinity Learn disponibilizamos treinamentos que apresentam os produtos oferecidos pela empresa, abordando temas relacionados ao mercado de seguros, suas necessidades, aplicabilidades, aspectos legais, processos de vendas, comissionamento, sistemas, cotação e proposta. Durante o período da pandemia já contamos com a participação de mais de 2 mil corretores em nossos treinamentos online, e também desenvolvemos diversos e-books de apoio às vendas”.