Por Redação –
Com a rápida evolução da Covid-19 no país, o uso da telemedicina, que até então era restrito no Brasil, passou a ser permitido em casos específicos e emergenciais, como na emissão de laudos a distância e prestação de suporte diagnóstico ou terapêutico, foi regulamentado temporariamente. Porém, com o aumento de casos de infectados a cada dia, o que era para ser algo provisório, está se tornando permanente para muitos pacientes.
Tanto no Brasil como no mundo todo, a utilização de serviços de saúde remotos deixou de ser apenas uma tendência para se tornar uma realidade. Estudos recentes realizados pela Global Market Insights projetaram que o mercado mundial de telemedicina irá se expandir para US$ 131 bilhões, com uma taxa de crescimento anual de 19%, que será impulsionada principalmente pela ampliação da rede de telecomunicações e por iniciativas governamentais.
Um exemplo disso é a Rede Universitária de Telemedicina, que trabalha promovendo o avanço da saúde digital no Brasil e acaba de completar 15 anos em operação. Ao longo desses anos, a RUTE conquistou alguns feitos, como:
- A criação de mais de 50 Grupos de Interesse Especial (SIGs), entre eles o SIG Covid – que já contou com mais de 4.000 participantes de 14 países – e o SIG Universitários da Saúde.
- A expansão para a América Latina, a partir de uma aliança com a Red Clara e as redes avançadas dos países Brasil, México, Colômbia, Chile e Equador. Em março deste ano, a primeira delas foi lançada: a RUTE-Chile.
- A atuação da Frente Parlamentar de Telessaúde e Telemedicina, na busca de uma política nacional da prática.
- O reconhecimento e citação da RUTE pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
- O Relacionamento com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
- E as 140 unidades RUTE espalhadas pelo país. A 140ª foi inaugurada no mês passado, no Hospital Universitário de Lagartos (HUL), em Sergipe.