17/04/2017 / Fonte: insurancebusiness
O crescimento mundial no número de ataques terroristas em 2016 – incluindo um aumento de 174% nos países ocidentais – está causando mais volatilidade no ambiente operacional para negócios internacionais. Dados são da corretora Aon.Entre os ataques terroristas globais voltados contra interesses comerciais em 2016, as companhias de petróleo e gás foram as mais afetadas. Elas somaram 41% desses ataques, tendência que deve prosseguir ao longo de 2017.
Paralelamente ao terrorismo, os negócios ao redor do mundo estão enfrentando o crescimento de exposição aos riscos de violência política.
Pelo segundo ano seguido, as taxas de risco de diferentes países têm crescido mais do que diminuído, conforme informa o Mapa de Riscos Políticos, Terrorismo e Violência Política da Aon.
“A mudança de dinâmica sobre o terrorismo e a violência política são fatores visíveis nos eventos globais vistos no último ano. Isso representa um desafio crescente para as companhias”, comenta Scott Bolton, diretor de gerenciamento de crises da corretora.
Bolton afirmou ao site norte-amerciano Insurance Business que o mapa revela uma grande necessidade dos corretores e clientes “se engajarem e entenderem profundamente” as exposições às quais as entidades estão expostas. “Se entendermos melhor as exposições e, portanto, os impactos potenciais, então estaremos como corretores, em posição melhor para ajudar os subscritores”, afirma o executivo.
Ampliar discussões sobre terrorismo
Enquanto, tradicionalmente, discussões sobre terrorismo e violência política têm como ponto central os danos causados às propriedades e a interrupção dos negócios, Bolton afirma que o debate precisa ser ampliado para outras linhas de seguro, o que precisará responder aos tipos de terrorismo que ocorrem.
Apesar do aumento de ataques terroristas eles não causaram danos significativos às tendências de precificação de seguros se comparado ao impacto dos últimos dois anos, Bolton acredita que a Aon está experimentando um aumento de cotações em diferentes locais e diferentes linhas de risco.
“Corretores e subscritores precisam evoluir constantemente para acompanhar o ritmo de evolução do terrorismo”, finaliza.